Desigualdade espacial na mortalidade por agressão no estado do Rio Grande do Norte, Brasil: 2010 a 2014

Autores

  • Ana Edimilda Amador Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Marilane Vilela Marques Secretaria Municipal de Saúde de Natal, RN
  • Aryelly Dayane Silva Nunes Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
  • Gabriella Morais Duarte Miranda Núcleo de estudos em Saúde Coletiva do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
  • Isabelle Ribeiro Barbosa Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.1070.p24-30.2017

Palavras-chave:

Violência, Agressão, Mortalidade, Geografia Médica, Análise Espacial

Resumo

Introdução: As mortes por agressão se destacam no Brasil, constituindo a primeira causa de morte entre as causas externas. Objetivo: analisar a distribuição espacial da mortalidade por agressão no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2010 a 2014, buscando identificar o padrão dessa distribuição por meio de uma análise geoestatística. Métodos: estudo ecológico que analisou 6.035 óbitos ocorridos nos 167 municípios do estado registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. Calculou-se a taxa média de mortalidade no período e analisou-se a distribuição espacial, a intensidade e a significância dos aglomerados por meio do índice de Moran Global, MoranMap e LisaMap. Para a produção dos mapas, foi utilizado o TerraView 4.2.2. Resultados: As mortes por agressão atingiram principalmente o sexo masculino (93,3%), a faixa etária de 20-29 anos (40,1%), os pardos (75%) e os solteiros (70%). A Região de Saúde de maior registro foi a Metropolitana com 3.038 óbitos. O índice de Moran Global (I) foi de 0.35505 (p=0,01), mostrando que os valores estão autocorrelacionados no espaço. Os resultados do MoranMap e do LisaMap mostraram que houve formação de clusters significativos nas regiões metropolitana e Oeste do estado. Conclusão: a mortalidade por agressões está desigualmente distribuída no estado do Rio Grande do Norte, apresentando clusters de alta mortalidade em duas regiões do estado.

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Biografia do Autor

Ana Edimilda Amador, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Assistente Social, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). 

Marilane Vilela Marques, Secretaria Municipal de Saúde de Natal, RN

Enfermeira, Secretaria Municipal de Saúde de Natal. Rio Grande do Norte.

Aryelly Dayane Silva Nunes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Fonoaudióloga, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). 

Gabriella Morais Duarte Miranda, Núcleo de estudos em Saúde Coletiva do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)

Doutora em Saúde Pública. Pesquisadora Bolsista. Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Isabelle Ribeiro Barbosa, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),

Graduada em FARMACIA com habilitação em ANÁLISES CLÍNICAS (UFRN); Mestre em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (UFRN); Especialista em SAÚDE PÚBLICA (FCM) e Especialista em EPIDEMIOLOGIA (UFG). Doutora em Saúde Coletiva pela UFRN, com ênfase em Epidemiologia, tendo realizado período sanduíche na Universidad de Zaragoza, Espanha. Professora Adjunta da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e membro permanente do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPgScol) da UFRN.

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Publicado

2017-02-24