Importância da prática de atividade física para as pessoas com autismo

Autores

  • Renata Pereira de Aguiar Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
  • Fabiane Silva Pereira Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
  • Claudiana Donato Bauman Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i2.1147.p178-183.2017

Palavras-chave:

Benefícios, Autismo, Atividade física

Resumo

Introdução: O termo “autismo” foi utilizado para caracterizar a perda de contato com a realidade, gerando dificuldade ou impossibilidade de comunicação. Hoje, o autismo faz parte dos transtornos globais do desenvolvimento, chamados de Transtornos do Espectro Autista (TEA). Os autistas necessitam de cuidados multidisciplinares; o tratamento envolve técnicas de mudança de comportamento, programas educacionais ou de trabalho, além de terapias de linguagem/comunicação. Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão literária de trabalhos que apontassem a importância da prática de atividades físicas para o desenvolvimento de pessoas com TEA, apresentando exemplos de atividades já executadas com essa finalidade, e quais os resultados obtidos. Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura narrativa sobre a importância da prática de atividades físicas por parte de pessoas com autismo, e como esta variável pode auxiliar seu desenvolvimento. Resultados: Estudos demonstram que, por meio da prática de exercícios como caminhada, equinoterapia, e atividades aquáticas as pessoas com autismo conseguem desenvolver melhor sua capacidade comunicativa, reduzir o comportamento antissocial, diminuir comportamentos que demonstram inadaptação, estereotipias e agressividade. Conclusão: Apesar de ser um tema extremamente importante, não se encontram muitos estudos que abordam essa temática; por esse motivo, o presente trabalho adquire relevância e abre espaço para que outras pesquisas sobre o assunto sejam realizadas, levando a um maior conhecimento sobre o tema. Dessa forma, as pessoas com autismo poderão ser mais bem atendidas em todas as suas necessidades biopsicossociais.

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Publicado

2017-04-24