Relação de custo-benefício na prevenção e no controle das infecções relacionadas à assistência à saúde em uma unidade de terapia intensiva neonatal

Autores

  • Patrick Leonardo Nogueira da Silva Hospital Santa Casa de Misericórdia de Piumhi, MG http://orcid.org/0000-0003-2399-9526
  • André Luís Cardoso de Aguiar Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)
  • Renata Patrícia Fonseca Gonçalves Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i2.1195.p142-149.2017

Palavras-chave:

Infecção hospitalar, análise custo-benefício, administração hospitalar

Resumo

Introdução: a infecção relacionada à assistência à saúde propicia o aumento dos gastos econômicos para a instituição hospitalar, tanto em recursos materiais quanto em profissionais. Objetivo: identificar a relação de custo-benefício na prevenção e no controle das infecções hospitalares em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Método: estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, documental, com abordagem quantitativa. Sua amostra compreendeu 54 prontuários de neonatos internados em um hospital universitário, durante o período de janeiro a junho de 2009. Utilizou-se um formulário semiestruturado como instrumento de coleta de dados. Resultados: houve predomínio de neonatos do sexo masculino, idade gestacional de 32-33 semanas e baixo peso ao nascer. Quanto ao tempo de permanência, os pacientes com infecção permaneceram 37,9 dias e os pacientes sem infecção, 26,5 dias. A infecção foi mais prevalente na corrente sanguínea (79,4%), com sepse clínica como sítio específico de maior prevalência (70,3%) e antimicrobiano representado pela combinação de ampicilina + gentamicina (64,9%) com maior prescrição médica. Ao se tratar da média de custo por internação, pacientes com infecção tinham um gasto de R$9.028,24; no entanto, pacientes sem infecção, R$3.737,17. A instituição apresentou gastos adicionais de R$ 5.291,07 por internação. Conclusão: a infecção hospitalar acresce despesas no cuidado ao paciente durante o período de internação. Sugere-se a realização de estratégias educativas que visem à divulgação de medidas de prevenção de infecções e as repercussões que estas trazem para os pacientes e as instituições hospitalares, tendo impacto positivo na economia dos insumos, na qualidade do atendimento profissional, bem como na qualidade de vida neonatal.
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Biografia do Autor

Patrick Leonardo Nogueira da Silva, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Piumhi, MG

Enfermeiro, Especialista em Enfermagem do Trabalho, Faculdade de Guanambi/FG, Guanambi (BA), Brasil.

André Luís Cardoso de Aguiar, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

Enfermeiro, Especialista em Vigilância e Controle de Infecções Hospitalares, Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES, Montes Claros (MG), Brasil.

Renata Patrícia Fonseca Gonçalves, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

Enfermeira, Professora Mestre e Doutoranda do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES, Montes Claros (MG), Brasil.

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Publicado

2017-04-24