Análise dos efeitos adversos associados ao uso do anorexígeno sibutramina: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v6i3.1588.p313-326.2018Palavras-chave:
Sibutramina, Obesidade, Efeito Adverso, SegurançaResumo
Introdução: nos dias atuais, a obesidade tornou-se um problema de saúde pública em escala global. Entre os tratamentos disponíveis, destaca-se o uso da sibutramina. Entretanto, este fármaco apresentou diversos efeitos adversos (EA), sendo os de maior relevância os cardiovasculares. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar se a terapia com a sibutramina traz malefícios à saúde humana. Métodos: a revisão sistemática foi realizada seguindo o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas e utilizando as bases de dados PubMed, LILACS e SciElo. Nestas, buscaram-se estudos publicados entre 2006 e 2016, utilizando-se dos descritores “sibutramine” e “adverse effects” junto com o operador booleano “AND”. Resultados: dezoito artigos, das 479 publicações encontradas, atenderam aos critérios de inclusão, sendo, então, utilizados para compor a presente revisão. Os EA mais encontrados foram complicações cardiocirculatórias (66,6%), sendo as mais frequentes a taquicardia e a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Adicionalmente a esses, a constipação intestinal e a boca seca/xerostomia (55,5%), cefaleia e insônia (38,8%) e alterações de humor (26,6%) também foram relatados. Além disso, o tratamento com sibutramina mostrou-se eficaz na perda de peso em 88,88% dos estudos analisados. Conclusão: apesar da terapêutica com sibutramina ter apresentado efetividade na redução de peso, não se pode concluir acerca da segurança desse fármaco.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os artigos publicados na JHBS são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais.
Este artigo está licenciada sob uma licença Creative Commons - Atribuição-Não Comercial- Sem Derivações 4.0 Internacional