Prevalência de Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em clínicas particulares em Caxias do Sul/RS

Autores

  • Géssica Capellin Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG)
  • Adriana Dalpicolli Rodrigues Universidade de Caxias do Sul (UCS)
  • Giovana Vera Bortolini Universidade de Caxias do Sul (UCS)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v6i3.1927.p265-268.2018

Palavras-chave:

Streptococcus agalactiae, Gestantes, Recém-nascidos, Profilaxia

Resumo

Introdução: A colonização por Streptococcus agalactiae em pacientes durante a gestação é um fator considerado grave para o recém-nascido. Essa bactéria em contato com o neonato é capaz de causar infecções neonatais graves, como sepse, pneumonia e meningite, principalmente em situações de parto prematuro e ruptura de membranas, quando não se tem tempo hábil para a realização do diagnóstico de colonização. Objetivo: avaliar a prevalência de colonização por S. agalactiae em gestantes atendidas em clínicas particulares no município de Caxias do Sul. Métodos: trata-se de um estudo transversal e retrospectivo realizado entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016, no qual foram analisados prontuários de pacientes gestantes. Resultados: Foram avaliados 174 prontuários de pacientes gestantes, nos quais 6,90% das pacientes apresentaram culturas positivas para S. agalactiae e 93,10% foram negativas. Para as pacientes positivas, observou-se que o antibiótico mais frequentemente utilizado foi a penicilina. Avaliaram-se, também, casos de infecções do trato urinário e observou-se que cinco gestantes, também colonizadas por S. agalactiae, tiveram infecção urinária, todas por Escherichia coli. Conclusões: O número de resultados positivos para S. agalactiae na pesquisa realiza foi baixo. As pacientes avaliadas não apresentaram complicações gestacionais ou para o concepto provavelmente devido às medidas profiláticas realizadas. Correlacionando o resultado deste trabalho com outros realizados no Brasil, percebeu-se a deficiência de estudos mais completos acerca dessa temática, os quais levam em consideração a idade gestacional, o sítio de coleta, o método utilizado para diagnóstico, bem como a utilização de metodologias confirmatórias.

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Biografia do Autor

Adriana Dalpicolli Rodrigues, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

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Publicado

2018-07-02

Como Citar

1.
Capellin G, Rodrigues AD, Bortolini GV. Prevalência de Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em clínicas particulares em Caxias do Sul/RS. J Health Biol Sci. [Internet]. 2º de julho de 2018 [citado 22º de dezembro de 2024];6(3):265-8. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1927