Avaliação do efeito de técnicas de acabamento e polimento na rugosidade superficial de resinas compostas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v7i2.2390.p197-203.2019

Palavras-chave:

rugosidade superficial, resinas compostas, materiais dentários.

Resumo

Introdução: O acabamento e o polimento das resinas compostas (RC) podem interferir diretamente na rugosidade desses materiais, estando relacionadas com a adesividade de placa bacteriana, manchamento, brilho e lisura. Objetivo: a proposta deste estudo foi comparar a rugosidade superficial de duas RC, sendo uma micro-híbrida (Filtek Z250) e outra nanoparticulada (Filtek Z350), após a realização dos procedimentos de acabamento e polimento. todos: utilizando-se uma matriz metálica, confeccionaram-se quinze discos de cada RC. A lisura superficial proporcionada pela fita de poliéster foi avaliada por meio de um rugosímetro (Hommel Tech-T1000), obtendo-se dados iniciais. Realizou-se a mensuração em triplicata, obtendo-se o valor da rugosidade média (Ra). Lixaram-se as superfícies de topo dos espécimes e seguiu-se nova obtenção da Ra. Os espécimes foram, aleatoriamente, distribuídos em três grupos: GI – discos de óxido de alumínio; GII – pontas siliconadas e GIII – discos de diamante micronizado, sendo obtida a Ra final. Os dados foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado (α=1%). Resultados: a média e o desvio-padrão expresso em µm foram: Z-250 GI - 0,16 (0,09), GII - 0,32 (0,06) e GIII - 0,06 (0,02) e para Z-350 GI - 0,06 (0,01), GII - 0,49 (0,14) e GIII - 0,07 (0,01). Para Z-250, o GIII apresentou melhor polimento, sendo, estatisticamente, diferente de GI e GII (p≤0,01). Para Z-350, não houve diferença estatística entre os GI e GIII, mas eles foram superiores ao GII (p≤0,01). Conclusão: o disco de diamante micronizado proporcionou melhores valores de lisura superficial independente do tipo de resina composta empregada.

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Publicado

2019-04-11