Análise do índice BODE em pacientes com DPOC severa submetidos a um programa de reabilitação pulmonar

Autores

  • Juliana Roberto Gomes da Silva Graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário Estácio do Ceará.
  • Thiago Brasileiro de Vasconcelos Universidade Federal do Ceará.
  • Raimunda Hermelinda Maia Macena Universidade Federal do Ceará.
  • Vasco Pinheiro Diógenes Bastos Centro Universitário Estácio do Ceará.
  • Maria Tereza Aguiar Pessoa Morano Universidade de Fortaleza.
  • Emília Maria Matos Rocha Centro Universitário Estácio do Ceará.
  • Maria do Socorro Quintino Farias Centro Universitário Estácio do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v1i3.30.p108.2013

Palavras-chave:

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Índice de Gravidade de Doença, Reabilitação

Resumo

Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é classificada atualmente como importante causa de morbidade e mortalidade no mundo e está associada a importantes manifestações sistêmicas. O body mass index airway obstruction, dyspnea and exercise capacity (BODE) é um índice prognóstico de mortalidade mais utilizado atualmente, pois avalia as manifestações respiratórias e sistêmicas da DPOC. Objetivo: Analisar, através do índice de BODE, os pacientes com DPOC severa participantes de um Programa de Reabilitação Pulmonar. Metodologia: Estudo documental, retrospectivo e quantitativo. Analisou-se o índice BODE e suas relações com outras variáveis fisiológicas. A amostra foi composta por 29 prontuários do Programa de Reabilitação Pulmonar, e investigaram-se os seguintes registros: idade, sexo, índice de massa corporal, VEF1, índice de dispneia modificada, Teste de caminhada de seis minutos, SF-36 e do índice BODE. Resultados: Dos pacientes analisados, 48,3% (n = 14) eram do sexo feminino e 51,7% (n = 15) masculino; idade 66 ± 8,8 anos; IMC 25,1 ± 4,4 kg/m². Verificaram-se as seguintes diferenças VEF1 0,98 ± 0,4 e 0,95 ± 0,3 (p = 0,26); MRC 2,40 ± 1,0 e 1,76 ± 0,6 (p = 0,005); BODE 4,0 ± 1,7 e 3,29 ± 1,1 (p = 0,009); TC 6min 404,58 ± 110,4 e 439,96 ± 97,3 (p = 0,02) antes e após o Programa de Reabilitação respectivamente. A correlação entre o índice BODE e o TC6’ foi r = -0,51 e do índice BODE e VEF1 foi r = -0,81. Conclusão: Pode-se inferir que o Programa de Reabilitação Pulmonar modificou, de forma significativa, o índice de BODE influenciando a qualidade de vida dos pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-09-30