Influenza em crianças: o que há de novo?

Autores

  • Lucia Ferro Bricks Divisão Vacinas do Grupo Sanofi, Brasil
  • Carla Magda Allan Santos Domingues Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações
  • Tema Regina Marques Pinto Carvalhanas Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão Respiratórias da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Brasil
  • Sirlene Pereira Ministério da Saúde, Programa Nacional de Imunizações
  • Jose Cassio de Moraes Faculdade de Ciencias Medicas da Santa Casa de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v2i3.73.p125-134.2014

Palavras-chave:

Influenza, Vacinas, Crianças, Imunizações

Resumo

Resumo

A influenza afeta pessoas de todas as idades, causando substancial impacto em saúde pública.  No Brasil, em 2014, a vacinação de crianças foi ampliada, abrangendo todas as crianças de 6 a 60 meses de idade. O objetivo desta revisão é analisar as informações da literatura que justificam a ampliação da vacinação na faixa etária pediátrica.

Métodos: Foram identificados e analisados os artigos publicados no PUBMED e SCIELO, assim como as informações disponíveis nos sites oficiais da OMS, OPAS, CDC, ECDC e do Ministério da Saúde do Brasil, utilizando as palavras-chave influenza, vacinas, crianças, no período de 01/01/2003 a 30/04/2014 e consultadas fontes relevantes mencionadas nos artigos.

Resultados: Crianças menores de cinco anos apresentam as mais elevadas taxas de infecção por influenza e são as principais transmissoras do vírus para seus contatos na família e na escola. Nessa faixa etária, são comuns as complicações da influenza, como otite média aguda, crises de broncoespasmo e pneumonia. O número de consultas ambulatoriais e em serviços de emergência, assim como as hospitalizações são substanciais, assim como o absenteísmo dos pais ao trabalho para cuidar de crianças doentes, acarretando enormes perdas econômicas. Existem evidências de que a vacinação além de proteger as crianças vacinadas (proteção direta), reduz a carga da doença entre seus contatos (proteção indireta).

Conclusões: A ampliação da vacinação de crianças  pode reduzir substancialmente a morbidade e mortalidade em toda a população e gerar economia para a família e a sociedade.

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Biografia do Autor

Lucia Ferro Bricks, Divisão Vacinas do Grupo Sanofi, Brasil

Pediatra, Doutora em Medicina pela FMUSP, ex professora do Departamento de Pediatria da FMUSP, membro de diversas Sociedades Médicas e expert em Vacinas pela Universidade de Genebra (ADVAC 2006).

Trabalhei por 25 anos no Instituto da Criança, com foco no ensino de Médicos Residentes e de 1991 a 2007, também no Centro de Saude Escola e Hospital Universitário, como professora de Pediatria para alunos da graduação e pos graduação, senso lattu e estrito.

Sou autora ou co-autora de mais de 200 publicações, coordenei 3 livros médicos e tenho 23 artigos no PUBMED, a maioria sobre vacinas.

Em 2007 assumi a diretoria médica da Sanofi Pasteur no Brasil, e desde 2010, sou Diretora de Saúde Pública da Sanofi Pasteur. Em 2014 assumi a diretoria médica de influenza da Sanofi Pasteur para América Latina

Meu CV completo esta no Lattes www.cnpq.br

Carla Magda Allan Santos Domingues, Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações

Coordenadora do PNI

PhD

Tema Regina Marques Pinto Carvalhanas, Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão Respiratórias da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Brasil

PhD

Diretora da Divisão Respiratória do CVE, Secretaria do Estado da Saúde do Estado de São Paulo

Sirlene Pereira, Ministério da Saúde, Programa Nacional de Imunizações

Assessora do Programa Nacional de Imunizações

Mestre em Saúde Pública

Jose Cassio de Moraes, Faculdade de Ciencias Medicas da Santa Casa de São Paulo

Professor de Epidemiologia na Faculdade de Ciencias Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Membro do comite técnico de assessoramento em imunizações (CTAI) do Ministério da Saúde e da Comissão Permanente de Imunizações do ESP (CPAI). 

 

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Publicado

2014-09-12