AS INCUBADORAS DE EMPRESAS E A VELOCIDADE DOS NOVOS NEGÓCIOS: A NECESSÁRIA QUEBRA DE PARADIGMAS ESTABELECIDOS

Autores

  • Laércio de Matos Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.12662/2359-618xregea.v4i1.p110-118.2015

Palavras-chave:

Incubadoras, Aceleradoras, Paradigmas

Resumo

O processo de incubação, no Brasil, como em diversos países, tem pontificado a geração de empreendimentos inovadores com altos índices de agregação tecnológica, desde o surgimento das primeiras incubadoras, na década de 1980. No entanto, a replicação dos sistemas de incubação, se por um lado tem propugnado tal avanço, por outro manteve paradigmas que hoje merecem reflexão e reformulação, à luz da interatividade das atuais dinâmicas de mercado e dos novos modelos de negócios. Em contrapartida, um fenômeno recente, as aceleradoras de negócios, têm preenchido as lacunas deixadas no processo de incubação em relação à velocidade na gestão e geração de novos empreendimentos. As reflexões e sugestões apresentadas neste ensaio, frutos de conversas mantidas durante eventos ligados às duas modalidades de indução à geração de empreendimentos inovadores, comprovam que as funcionalidades relativas à aceleração de negócios podem ser implementadas em incubadoras. Sugerem, por isso, a reformulação das práticas e regimentos relacionados ao processo de incubação. A expectativa é de que as modificações sirvam para elevar a velocidade de atendimento de projetos inovadores, contribuindo de forma ainda mais abrangente para o fomento ao desenvolvimento econômico do País.

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Biografia do Autor

Laércio de Matos Ferreira

Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia - IFCE.

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Edição

Seção

Ensaios