Autopercepção de saúde e aspectos clínico-funcionais dos idosos atendidos em uma unidade básica de saúde no norte do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.1054.p71-78.2017Palavras-chave:
Serviço de Saúde para idosos, Autoimagem, EpidemiologiaResumo
Objetivo: O objetivo principal deste trabalho foi conhecer os aspectos clínicos e funcionais e a autopercepção de idosos atendidos em uma unidade básica de saúde localizada em Ananindeua-PA. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Os dados foram coletados por meio de entrevista no domicílio dos usuários ou na sala de espera da unidade de saúde, com auxílio de um protocolo de pesquisa que continha questionamentos da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. A população amostral foi de 134 idosos. As hipóteses foram avaliadas pelo teste de Qui-quadrado com correção de Yates e Teste G. Para a avaliação da força de associação, foi realizado o cálculo do Odds Ratio. Resultados: A maior parte da população era do gênero feminino, com idade entre 60 e 79 anos, raça parda e escolaridade de 4 a 7 anos de estudo. A doença mais frequente foi hipertensão arterial sistêmica. A maioria dos idosos possuía autopercepção de saúde positiva. Houve associacão estatística da autopercepcão de saúde com a presença de quedas no último ano (p= 0,01), dificuldades para caminhar (p= 0,008) e incapacidade para exercer atividades instrumentais de vida diária (p= 0,02; p=0,02 e p=0,001). Conclusão: Concluiu-se que os idosos avaliados apresentam autopercepção de saúde positiva. Em geral, os dados clínicos e epidemiológicos constatados replicam achados de estudos nacionais. A caracterização desta amostra favorece a formulação de indicadores de saúde e implantação de ações preventivas.
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