Desigualdade espacial na mortalidade por agressão no estado do Rio Grande do Norte, Brasil: 2010 a 2014
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.1070.p24-30.2017Palavras-chave:
Violência, Agressão, Mortalidade, Geografia Médica, Análise EspacialResumo
Introdução: As mortes por agressão se destacam no Brasil, constituindo a primeira causa de morte entre as causas externas. Objetivo: analisar a distribuição espacial da mortalidade por agressão no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2010 a 2014, buscando identificar o padrão dessa distribuição por meio de uma análise geoestatística. Métodos: estudo ecológico que analisou 6.035 óbitos ocorridos nos 167 municípios do estado registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. Calculou-se a taxa média de mortalidade no período e analisou-se a distribuição espacial, a intensidade e a significância dos aglomerados por meio do índice de Moran Global, MoranMap e LisaMap. Para a produção dos mapas, foi utilizado o TerraView 4.2.2. Resultados: As mortes por agressão atingiram principalmente o sexo masculino (93,3%), a faixa etária de 20-29 anos (40,1%), os pardos (75%) e os solteiros (70%). A Região de Saúde de maior registro foi a Metropolitana com 3.038 óbitos. O índice de Moran Global (I) foi de 0.35505 (p=0,01), mostrando que os valores estão autocorrelacionados no espaço. Os resultados do MoranMap e do LisaMap mostraram que houve formação de clusters significativos nas regiões metropolitana e Oeste do estado. Conclusão: a mortalidade por agressões está desigualmente distribuída no estado do Rio Grande do Norte, apresentando clusters de alta mortalidade em duas regiões do estado.
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