Clown- o palhaço como intervenção e humanização em saúde

Autores

  • Cristiane Pavanello Rodrigues Silva Escola Superior de Saúde de Santa Maria (ESSSM)- Porto http://orcid.org/0000-0001-9298-2950
  • Ana Paula da Conceição Escola Superior de Saúde de Santa Maria (ESSSM)
  • Ana Paula dos Santos Chagas Universidade Paulista (UNIP)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i4.1181.p352-359.2017

Palavras-chave:

Humanização da Assistência, Voluntários, Clown

Resumo

Introdução: A humanização na saúde é uma relação efetiva de cuidados, que se evidenciam na acolhida, na sensibilidade, no respeito e na compreensão do doente e não somente da doença. Ressalta-se a importância do voluntariado nas organizações, cujo trabalho pode beneficiar a transformação do ambiente na direção da humanização. Objetivo: descrever a percepção dos participantes do grupo de voluntários “Doutoralhaços” com o trabalho de Clown como intervenção na saúde. Métodos: Pesquisa qualitativa, de campo, com análise de conteúdo, em São Paulo, amostra de 13 participantes. Foi aplicado instrumento específico: dados sociodemográficos e questionário aberto, estruturado, para avaliação da percepção dos voluntários. Resultados: Houve 56,5% de adesão, com 100% de percepção “satisfatória” com o trabalho do grupo com ênfase na humanização e na integração; 33% citaram a percepção da melhora na resposta ao tratamento, 61,5% referiram não ter dificuldades relacionadas aos profissionais de saúde, com boa receptividade, ênfase na importância da humanização, presente no trabalho voluntário; ficou evidente o reconhecimento do grupo perante os profissionais; 11,8% dos participantes relataram a necessidade de atenção e humanização, também, para os familiares e profissionais da saúde, de forma lúdica, com redução do foco no estresse da dor e da doença. Conclusão: a humanização é ponto chave do bem-estar do paciente, um olhar holístico para além da doença, para um ser biopsicossocial e espiritual. A intervenção de saúde, por meio do Clown, é factível no ambiente hospitalar à medida que permite humanizar e estimular a recuperação do ser humano de forma ampla e integrada.

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Biografia do Autor

Cristiane Pavanello Rodrigues Silva, Escola Superior de Saúde de Santa Maria (ESSSM)- Porto

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Escola de Enfermagem da USP (1986), mestrado em Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (2005) e doutorado em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (2010), atualmente está no programa de pós doutoramento da Universidade Católica Portuguesa da cidade do Porto. Atuou como Especialista em Serviços Profissionais da divisão de Infection Prevention- Assespia da 3M do Brasil até dezembro 2011. Atuou como Enfermeira Encarregada do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Samaritano (SP) por 10 anos. É professora adjunta do curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola superior de Saúde de Santa Maria, no Porto- Portugal, foi docente no curso de Graduação em Enfermagem da UNIP; e docente da pós-graduação da FAMESP - MBA CCIH e CME, da Faculdade São Camilo, da FAMERP e da UNIFESP, com experiencia em enfermagem nas áreas de epidemiologia, semiotécnica, controle de infecção hospitalar, indicadores de serviço de saúde e qualidade da assistência, saúde do adulto e do idoso. É consultora pela Pavanello Saúde, nas áreas de controle de infecção, qualidade e educação em saúde. Autora e organizadora do livro "Qualidade em Saúde e Indicadores como Ferramenta em Gestão". Foi Vice-presidente da Infusion Nurse Society - INS Brasil na gestão de 2009 a 2011.

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Publicado

2017-10-03

Como Citar

1.
Silva CPR, da Conceição AP, Chagas AP dos S. Clown- o palhaço como intervenção e humanização em saúde. J Health Biol Sci. [Internet]. 3º de outubro de 2017 [citado 7º de novembro de 2024];5(4):352-9. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1181