Tumores metastáticos para os maxilares: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v6i1.1448.p83-91.2018Palavras-chave:
Câncer, Metástase, Maxilares, Cavidade oral, AdenocarcinomaResumo
Introdução: Tumores metastáticos na região oral e perioral são extremamente raros. Objetivo: realizar uma revisão integrativa dos casos de metástases nos maxilares e sua relação com os tumores primários, os tipos histológicos e as principais localizações topográficas de ambos. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE, Google acadêmico e LILACS utilizando os seguintes critérios: artigos publicados na íntegra, no período de 2000 a 2016, em inglês, português e espanhol, case report e classical articles sobre o tema, utilizando os seguintes descritores: maxilares, mandíbula, maxila, metástases, incidência e seus mesh terms. Resultados: Foram incluídos um total de 35 artigos que cumpriam com todos os critérios. Foram ao todo 452 pacientes com metástases, dos quais 53.1% eram homens. A idade dos pacientes variou dos 4 meses a 90 anos. A mandíbula foi acometida em 55.7% dos casos, e a principal localização primária foi a mama, seguida pelo pulmão com 90 e 87 casos, respectivamente. Em 39% da amostra, os tumores primários eram desconhecidos. O adenocarcinoma foi o principal padrão histopatológico sendo encontrado em 30.3% da amostra. Conclusão: Os tumores metastáticos dos maxilares estão relacionados com um diagnóstico desafiador e tardio com prognóstico sombrio de curta sobrevida. Acometem mais comumente a região posterior mandibular entre a quinta e oitava décadas de vida, em ambos os sexos. O cirurgião dentista tem grande papel no diagnóstico precoce destas lesões.
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