Repercussões da mobilização passiva nas variáveis hemodinâmicas em pacientes sob ventilação mecânica

Autores

  • Edwiges Aline Freitas Peixoto Cavalcante Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE)
  • Debora Helen Marques da Silva Universidade estadual do Ceará (UECE)
  • David Santos Pontes Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns
  • Paulo Goberlânio De Barros Silva Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS)
  • Andréa Stopiglia Guedes Braide Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS)
  • Márcia Cardinalle Correia Viana Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS) Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v6i2.1712.p170-175.2018

Palavras-chave:

Polineuropatias, Variáveis hemodinâmicas, Mobilização passiva, Fisioterapia, Unidades de terapia intensiva

Resumo

Introdução: A mobilização passiva é amplamente utilizada dentro das unidades de terapia intensiva visando prevenir e/ou minimizar os efeitos deletérios ocasionados pelo imobilismo em pacientes em estado grave. Contudo, pouco se sabe sobre o efeito dessa técnica na hemodinâmica do paciente. Objetivo: Analisar as repercussões da mobilização passiva nas variáveis hemodinâmicas em pacientes sob ventilação mecânica. Métodos: Estudo de campo, observacional, transversal e quantitativo, realizado de agosto de 2015 a maio de 2016. As variáveis de frequência cardíaca (FC); pressão arterial média (PAM), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e saturação periférica de oxigênio (SpO2), foram mensuradas em três momentos: antes de iniciar as mobilizações (T1), ao término (T2) e 2 minutos após o término (T3). Resultados: A amostra constou de 15 pacientes, sendo 9 (60%) do gênero feminino, com idade mediana de 57 anos. Não se constataram alterações significativas nas variáveis FC, PAS e PAM. No entanto, pôde-se notar uma queda significante da PAD (p=0,010) e SpO2 (p=0,028) entre os tempos T2 e T3 na mobilização de membros superiores (MMSS) e alteração significativa da PAS (p=0,040) na mobilização de MMSS entre os tempos T2 e T3 em pacientes com mais de 60 anos. Conclusão: A realização da mobilização passiva em pacientes sob ventilação mecânica não ocasionou alterações significativas na hemodinâmica do ponto de vista clínico e pode ser considerada uma técnica segura e viável para minimizar os efeitos deletérios gerados pelo imobilismo.

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Publicado

2018-04-02

Como Citar

1.
Peixoto Cavalcante EAF, Marques da Silva DH, Pontes DS, De Barros Silva PG, Guedes Braide AS, Correia Viana MC. Repercussões da mobilização passiva nas variáveis hemodinâmicas em pacientes sob ventilação mecânica. J Health Biol Sci. [Internet]. 2º de abril de 2018 [citado 3º de julho de 2024];6(2):170-5. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1712