Avaliação da capacidade carcinogênica do extrato aquoso de café, em células somáticas de Drosophila melanogaster
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.2495.p1-6.2020Palavras-chave:
Café, Carcinogenicidade, GenotoxicidadeResumo
Objetivo: devido ao consumo rotineiro do café pela população brasileira, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o potencial carcinogênico de diferentes concentrações do café (Coffea arabica), por meio do Teste para Detecção de Tumor Epitelial em Drosophila melanogaster. Métodos: para avaliar o efeito carcinogênico do café, larvas de 3° estágio descendentes do cruzamento entre fêmeas virgens wts/TM3, sb¹ e machos mwh/mwh foram tratadas com diferentes concentrações de café comercial (100; 50; 25; 12,5 e 6,26 mg/mL). Após a exposição (48h) e o processo de metamorfose, as moscas adultas foram analisadas quanto à presença de tumor epitelial, e os grupos tratados foram comparados com o controle negativo (água ultrapura). A toxicidade do café foi mensurada por meio da taxa de moscas que sobreviveram a etapa de metamorfose após exposição. Resultados: foi observado diferença estatisticamente significativa na taxa de sobrevivência (p < 0,05) e na frequência de tumor epitelial total (p < 0,05) em moscas tratadas com 100 mg/mL de café, quando comparado ao controle negativo. Conclusões: o café, na concentração de 100 mg/mL, foi tóxico e carcinogênico para D. melanogaster.
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