Avaliação da capacidade carcinogênica do extrato aquoso de café, em células somáticas de Drosophila melanogaster

Autores

  • Larissa Sousa Oliveira Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP
  • Thays Cunha Vieira Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP
  • Cássio Resende Morais Universidade Federal de Uberlândia Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP https://orcid.org/0000-0003-1700-5791

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.2495.p1-6.2020

Palavras-chave:

Café, Carcinogenicidade, Genotoxicidade

Resumo

Objetivo: devido ao consumo rotineiro do café pela população brasileira, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o potencial carcinogênico de diferentes concentrações do café (Coffea arabica), por meio do Teste para Detecção de Tumor Epitelial em Drosophila melanogaster. Métodos: para avaliar o efeito carcinogênico do café, larvas de 3° estágio descendentes do cruzamento entre fêmeas virgens wts/TM3, sb¹ e machos mwh/mwh foram tratadas com diferentes concentrações de café comercial (100; 50; 25; 12,5 e 6,26 mg/mL). Após a exposição (48h) e o processo de metamorfose, as moscas adultas foram analisadas quanto à presença de tumor epitelial, e os grupos tratados foram comparados com o controle negativo (água ultrapura). A toxicidade do café foi mensurada por meio da taxa de moscas que sobreviveram a etapa de metamorfose após exposição. Resultados: foi observado diferença estatisticamente significativa na taxa de sobrevivência (p < 0,05) e na frequência de tumor epitelial total (p < 0,05) em moscas tratadas com 100 mg/mL de café, quando comparado ao controle negativo. Conclusões: o café, na concentração de 100 mg/mL, foi tóxico e carcinogênico para D. melanogaster.

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Biografia do Autor

Larissa Sousa Oliveira, Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP

Licenciatura em Ciências Biológica, pela Fundação Carmelitana Mário Palmério. Realiza pesquisas na área da Carcinogêneses, usando como organismo modelo a Drosophila melanogaster.

Thays Cunha Vieira, Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP

Licenciatura em Ciências Biológica, pela Fundação Carmelitana Mário Palmério. Realiza pesquisas na área da Carcinogêneses, usando como organismo modelo a Drosophila melanogaster.

Cássio Resende Morais, Universidade Federal de Uberlândia Fundação Carmelitana Mário Palmério - FUCAMP

Licenciado em Ciências Biológicas (2008 - 2012) pela Fundação Carmelitana Mário Palmério (FUCAMP). Mestre (2013 - 2015) e Doutorando em Genética e Bioquímica, pelo Instituto de Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Possui experiência em Educação básica e de Ensino Superior. Desenvolve pesquisas na área da Genética, com ênfase em Mutagênese, Carcinogênese, Ecotoxicologia e Monitoramento ambiental.

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Publicado

2020-07-06