Efetividade e toxicidade da cloroquina e da hidroxicloroquina associada (ou não) à azitromicina para tratamento da COVID-19. O que sabemos até o momento?
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.3206.p1-9.2020Palavras-chave:
Cloroquina, Hidroxicloroquina, Azitromicina, Efetividade, Efeitos Adversos, ToxicidadeResumo
Objetivos: identificar as evidências científicas existentes até o presente momento sobre a efetividade do uso da cloroquina, da hidroxicloroquina associada (ou não) à azitromicina para tratamento da afecção pelo coronavírus e seus possíveis efeitos adversos e tóxicos aos seres humanos. Métodos: a revisão narrativa utilizou-se das bases de dados PubMed, LILACS, SciElo e Google Acadêmico. Nessas, buscaram-se estudos, utilizando-se dos descritores “covid”, “coronavirus”, “SARS-CoV-2”, “chloroquine”, “hydroxychloroquine”, “azithromycin” e “adverse effects” junto com os operadores booleanos “AND” e “OR”. Resultados: sete artigos, das trinta publicações encontradas, atenderam aos critérios de inclusão, sendo utilizados para compor a presente revisão. Dos sete ensaios clínicos analisados, cinco apresentaram resultados de cura e/ou remissão dos sintomas e/ou redução da carga viral dos pacientes, no entanto apresentaram muitas limitações. Conclusão: a literatura científica é escassa e divergente quanto à efetividade dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina associada (ou não) à azitromicina no tratamento da COVID-19, pela rápida disseminação e instalação da pandemia na esfera global. É necessário a realização de ensaios clínicos pragmáticos, envolvendo um número maior de pacientes, para que seja possível analisar a efetividade no combate ao coronavírus, bem como a segurança do uso desses fármacos.
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