Mortalidade materna em Teresina, Piauí, Brasil: um estudo caso-controle
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v9i1.3615.p1-9.2021Palavras-chave:
Mortalidade materna, Estudos de casos e controles, Sistemas de informação, Fatores de risco, Saúde reprodutiva.Resumo
Objetivo: Analisar os óbitos maternos ocorridos entre 2012 e 2016 em Teresina, Piauí, Brasil. Métodos: Realizou-se estudo caso-controle, cujos casos corresponderam aos óbitos maternos cujos controles foram constituídos por mulheres que tiveram parto no mesmo período, mas não morreram. Foram empregadas análises uni e multivariada. Resultados: A razão de mortalidade materna global foi de 65,7/100.000 nascidos vivos. Ocorreu predomínio das causas obstétricas diretas (69,4%), sendo aborto (25%) e doenças hipertensivas (19,4%) as mais frequentes. Mulheres com idade ≥ 30 anos, sem ocupação e aquelas que não realizaram pré-natal ou até três consultas apresentaram maior chance de óbito materno. No modelo multivariado, apenas o baixo número de consultas pré-natais (ORaj=4,33; IC95% 3,01-7,34) se mostrou associado à morte materna. Conclusões: Houve destaque para causas evitáveis de morte, com chance de óbito maior entre mulheres com atenção pré-natal inadequada. É necessário ter melhor qualificação do planejamento familiar, pré-natal e assistência ao parto e puerpério no município.
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