Obesidade e sobrepeso em colaboradores de um Centro Universitário em Fortaleza – Ceará - Brasil: há diferença entre os sexos?

Autores

  • Carla Braga Campelo de Oliveira Centro Universitário Christus (Unichristus)
  • Lorena Almeida Brito Centro Universitário Christus (Unichristus)
  • Marcos Porto Arrais Souza Centro Universitário Christus (Unichristus),
  • Lisidna Almeida Cabral Centro Universitário Christus (Unichristus),
  • Juliana Magalhães da Cunha Rêgo Centro Universitário Christus (Unichristus),
  • Richele Janaína de Araújo Machado Centro Universitário Christus (Unichristus),

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v9i1.3825.p%25p.2021

Palavras-chave:

Doença Crônica Não Transmissível, Diagnóstico nutricional, Antropometria, Prevenção

Resumo

Objetivo: avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade de acordo com o sexo entre os colaboradores de um centro universitário. Métodos: trata-se de um estudo transversal realizado com funcionários de um centro universitário particular, localizado na cidade de Fortaleza – Ceará – Brasil. Foram coletados, em entrevista presencial, os seguintes dados: pessoais, socioeconômicos e demográficos, além de ter sido realizadas por equipe treinada, medidas antropométricas, tais como, peso, altura, circunferência do pescoço (CP) e circunferência da cintura (CC). Resultados: foram entrevistados 80 funcionários, a maioria do sexo feminino 65% e 40% na faixa etária entre 20 a 29 anos, 40,0% com ensino médio incompleto e 31,3% com renda de até um salário-mínimo mensal. De acordo com a classificação do estado nutricional segundo valores de Índice de Massa Corporal (IMC), 68,7% dos participantes apresentavam excesso de peso, considerando os colaboradores com sobrepeso e obesidade e 78,8% das mulheres apresentaram CC de risco moderado e alto para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Os dados de CP mostraram que há uma prevalência elevada 77,5% de sobrepeso e obesidade em ambos os sexos. Do total, 75% das mulheres apresentaram risco nutricional antropométrico para desenvolver DCV, enquanto 60,7 % dos homens apresentaram parâmetros de risco, sem diferença estatística (p = 0,184). Conclusão: foi possível identificar que a maioria da população estudada apresenta excesso de peso segundo o IMC e CP, além de apresentar risco para o desenvolvimento de DCV analisados por meio da CC e RCE, sem diferença significativa entre os sexos. Ressalta, assim, a importância do atendimento nutricional para o diagnóstico precoce de sobrepeso/obesidade, com a finalidade de reduzir a prevalência de excesso de peso no ambiente de trabalho e no setor produtivo, com a realização de ações de conscientização da importância da alimentação e hábitos saudáveis na promoção da saúde e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade.

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Publicado

2021-12-30

Como Citar

1.
Campelo de Oliveira CB, Brito LA, Souza MPA, Cabral LA, Rêgo JM da C, Machado RJ de A. Obesidade e sobrepeso em colaboradores de um Centro Universitário em Fortaleza – Ceará - Brasil: há diferença entre os sexos?. J Health Biol Sci. [Internet]. 30º de dezembro de 2021 [citado 3º de julho de 2024];9(1). Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/3825