Avaliação dos subtipos de transtorno neurocognitivo (demência) em ambulatório de referência do Distrito Federal, Brasil de 2010 a 2018

Autores

  • Aline Laginestra-Silva Curso de Medicina, Universidade Católica de Brasília.
  • Hudson Azevedo Pinheiro Ambulatório de Geriatria e Gerontologia, Secretaria de Saúde do Distrito Federal
  • Flávia Lúcia Gomes Pereira Tuyama Curso de medicina, Universidade Católica de Brasília.
  • Vera Regina Cerceau Ambulatório de Geriatria e Gerontologia, Secretaria de Saúde do Distrito Federal
  • Thiara Dias Café Alves Mariano Ambulatório de Geriatria e Gerontologia, Secretaria de Saúde do Distrito Federal
  • Maria Liz Cunha de Oliveira Programa de Pós Graduação em Gerontologia, Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v10i1.3938.p1-6.2022

Palavras-chave:

Prevalência, Demência de Alzheimer, Demência Vascular, Saúde Pública

Resumo

Objetivos: estabelecer diagnóstico diferencial das demências em ambulatório de geriatria no Distrito Federal, calculando-se sua prevalência por meio de exame clínico e avaliação multifuncional. Método: estudo longitudinal, retrospectivo, com amostra de pessoas com 60 anos ou mais residentes no Distrito Federal-Brasil, com déficit cognitivo caracterizado por Transtorno Neurocognitivo (TNC) Maior (demência), cadastradas durante os anos de 2010 a 2018. A coleta de dados foi realizada em prontuários para selecionar e avaliar o perfil do idoso com diagnóstico de TNC seguida de avaliação geriátrica ampla e avaliação multifuncional. A análise de dados foi realizada com o cálculo da prevalência, estatística descritiva e índice V de Cramer. Resultados: 158 indivíduos conseguiram concluir todas as avalições. 52,5% possuem de 80 a 89 anos, 62,5% são mulheres e 62,7% caucasianos, 50,6% viúvos e 47,5% analfabetos. A prevalência inicial de Doença de Alzheimer (DA) foi de 45,6%, reduzindo-se para 35,4% após um período de acompanhamento e a demência vascular (DV) foi de 34,2%, inicialmente, e 45,6% ao final. Utilizou-se o Coeficiente V de Cramer, em que se encontrou uma relação fraca de fatores de risco com os diagnósticos das demências apresentados. Conclusão: DV foi a mais prevalente na área estudada. Entende-se ser a maior frequência de DA esteja relacionada à avaliação superficial uma vez que esse tipo de demência é mundialmente mais frequente

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Biografia do Autor

Hudson Azevedo Pinheiro, Ambulatório de Geriatria e Gerontologia, Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Doutorado em Ciências e Tecnologias da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB), Mestre em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília (UCB), Especialista em Fisioterapia Neurofuncional pela Universidade de Brasilia- DF. Fisioterapeuta da SES/DF do ambulatório de geriatria e gerontologia da Unidade Mista de Saúde de Taguatinga. Formação Avançada no conceito Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF). Docente do curso de fisioterapia do Centro Universitário EuroAmericano de Brasília-DF. Associado à Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) Seção Distrito Federal; Delegado do Distrito Federal da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN).

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Publicado

2022-04-19