O uso do guaraná (Paulinia cupana) como suplemento dietético antienvelhecimento: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v10i1.4344.p1-7.2022

Palavras-chave:

Guaraná, Tecido Adiposo, Envelhecimento, Efeito Antioxidante, Obesidade

Resumo

Objetivo: o presente estudo busca avaliar se o guaraná poderia ser utilizado no antienvelhecimento. Métodos: foi realizada uma revisão sistemática de acordo com as normas do PRISMA. As bases de dados utilizadas foram Scielo e Medline (PUBMED). Foram incluídos artigos originais publicados entre 2016 e 2021 que avaliem os efeitos da suplementação do guaraná sobre os marcadores do envelhecimento. Foi realizada a avaliação de risco de viés pelo SYRCLE. Oito publicações foram incluídas nesta revisão após a análise dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: o guaraná aumentou a expectativa de vida e reduziu os marcadores de envelhecimento pelo seu efeito antioxidante. O guaraná preveniu o ganho de peso, a resistência à insulina, a desregulação de adipocinas, estimulou a biogênese mitocondrial e apresentou atividade anti-inflamatória. Assim, a ativação do tecido adiposo parece ser um dos mecanismos de ação envolvidos na suplementação de guaraná como antienvelhecimento. Contudo, a maioria dos estudos tiveram alto risco de viés, quanto ao uso do guaraná no retardo das alterações associadas ao envelhecimento. Conclusão: desta forma, para que se tenha uma recomendação da aplicabilidade do guaraná, faz-se necessária a realização de mais estudos com melhor qualidade metodológica.

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Biografia do Autor

Keciany Alves de Oliveira, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Nutricionista pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Pós-doutora em Nutrição e Saúde. Professora no Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza-Ceará, Brasil

Marília Magahães Cabral, Centro Universitário Estácio do Ceará

Nutricionista pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Saúde da Família e Comunidade. Preceptora de estágio no Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza-Ceará, Brasil.

Raquel Pompeu de Montier Barroso, Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS)

Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS), Fortaleza-Ceará, Brasil.

Paula Alexandre de Freitas, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Nutricionista pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas na Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, Brasil.

Victor Vincent Morais de Lima, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Graduando em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza-Ceará, Brasil.

Levi Magalhães Gurgel Macêdo, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Graduando em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza-Ceará, Brasil.

Ana Cecília Pereira Dantas, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Graduanda em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza-Ceará, Brasil.

Ariclécio Cunha de Oliveira, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Nutricionista. Pós-doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em Fisiologia Humana. Professor Adjunto no Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza-Ceará, Brasil.

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Publicado

2022-11-22