Caderneta da Criança: análise situacional de sua utilização por profissionais no nordeste brasileiro

Autores

  • Caroline Soares Nobre Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Francisco Ariclene Oliveira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Carlos André Moura Arruda Centro Universitário Ateneu (UNIATENEU)
  • Camila Machado de Aquino Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ruanna Lorna Vieira Fernandes Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Jaqueline Brito Silva Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
  • Maria do Socorro de Sousa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Marcia Maria Tavares Machado Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v10i1.4612.p1-9.2022

Palavras-chave:

Saúde da Criança, Desenvolvimento Infantil, Formação Profissional, Estudo de Avaliação

Resumo

Objetivo: analisar as habilidades e as práticas de profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família e demais áreas, educação e serviço social em municípios do nordeste brasileiro (Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí), precedente à formação acerca da utilização da Caderneta da Criança. Métodos: Estudo transversal que faz parte de um projeto de Formação de profissionais para o uso da Caderneta da Criança. A população do estudo foi constituída de 140 profissionais que atuam na atenção à criança, em saúde, educação e assistência social. O instrumento de coleta de dados foi formulário Google Forms, com questionário estruturado com 55 questões. A pesquisa tem Parecer Nº3554302. Resultados: observa-se que 15,71% avaliam como ruim a capacidade de conhecê-la de forma minuciosa, e apenas 45% e 3,57% como bom e excelente. Quarenta e seis por cento (46,43%) dos profissionais consideram que utilizam muito a caderneta em sua rotina, porém 24,29% dizem que não a utilizam. Apenas 0,71% sempre preenche a CC com dados relativos à aferição da pressão arterial das crianças e 6,45% sempre registram na CC as intercorrências relativas às doenças, os relatórios de internações, acidentes, as alergias e outros agravos da criança. Conclusões: o estudo aponta ser necessário que haja uma formação de profissionais das unidades de saúde, utilizando metodologias mais criativas, de forma alusiva acerca da necessidade de compreensão da CC como um documento de cidadania, com registros de todas as etapas de crescimento e desenvolvimento da criança, além do acompanhamento da vigilância das vacinas administradas.

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Biografia do Autor

Caroline Soares Nobre, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Enfermeira. Doutora em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia. Pós-doutoranda do Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Francisco Ariclene Oliveira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Enfermeiro. Doutorando do Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Carlos André Moura Arruda, Centro Universitário Ateneu (UNIATENEU)

Pedadogo. Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Ateneu/UNIATENEU, Fortaleza, Ceará, Brasil. 

Camila Machado de Aquino, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Bacharel em Direito. Psicóloga. Mestranda pelo Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Ruanna Lorna Vieira Fernandes, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Enfermeira. Residência em Enfermagem Obstétrica pelo departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Jaqueline Brito Silva, Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará

Assistente social. Especialista em gestão pública. Professora visitante da Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará, Quixeré, Ceará, Brasil.

Maria do Socorro de Sousa, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Pedagoga. Pós doutora do Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Marcia Maria Tavares Machado, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Enfermeira. Pós-Doutorado na Harvard School of Public Health. Sanitarista. Professora Associada III, do Departamento de Saúde Comunitária, da Faculdade de Medicina da UFC. Cientista Chefe FUNCAP - 2020 (área Infância e Juventude), Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Publicado

2022-12-30