Sintomas de transtornos alimentares em acadêmicos de medicina
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v11i1.4675.p1-6.2023Palavras-chave:
Comportamento alimentar, transtorno de compulsão alimentar, bulimia nervosa, anorexia nervosa, universitárioResumo
Objetivo: avaliar os sintomas de transtornos alimentares em estudantes do Curso de Medicina do Centro Universitário Christus. Métodos: o estudo foi realizado com acadêmicos do quarto semestre do curso de Medicina. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e antropométrico e os instrumentos Eating Atitudes Test (EAT-26); Binge Eating Scale (BES); e Sick Control One Stone Fat Food Questionnaire (SCOFF). Resultados: participaram do estudo 78 alunos, sendo 54 pessoas do sexo feminino (69,23%). A média de idade dos participantes foi de 22 (±4,7) anos, e o IMC médio foi de 24,33 (±4,11) kg/m2. Quanto ao SCOFF, 38,46% dos participantes apresentaram elevada probabilidade de transtorno alimentar, 14,10% apresentaram alto risco para desenvolverem transtornos alimentares segundo o EAT-26, e 12,82% apresentaram escores sugestivos de presença de compulsão alimentar moderada mediante o uso da BES. Conclusão: os transtornos alimentares e os comportamentos alimentares alterados foram identificados entre os acadêmicos de medicina. Assim, são necessárias intervenções de educação em saúde e de apoio psicológico para esta população, objetivando reduzir o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares
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