Diagnóstico de helmintos de importância médica no estado de Alagoas durante dois anos de Pandemia de Covid-19
Resumo
Objetivo: avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 no diagnóstico de helmintos no estado de Alagoas, durante dois anos de pandemia. Métodos: os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose. Em seguida, realizou-se o cálculo de prevalência para cada helminto por município. Posteriormente, foram construídos mapas com as taxas de prevalência bruta. Resultados: 524.534 exames foram realizados pelo Programa de Controle da Esquistossomose em Alagoas, sendo a maioria destes realizados antes de 2020 (319.479) com 46.728 casos positivos para helmintos. Entre os helmintos diagnosticados, o Ancylostoma spp., A. lumbricoides e T. trichiura foram os mais prevalentes, com 31.473, 25.752 e 9.717, respectivamente. As regiões de saúde 2, 3, 4 e 6 são as mais evidentes quanto à presença destes antes e durante a pandemia. Conclusões: foi possível identificar, geograficamente, as áreas mais afetadas pelos helmintos em Alagoas, ademais, como esperado, as ações do PCE foram afetadas pela Pandemia da COVID-19.
Palavras-chave
Helmintíases; SARS-CoV-2; Analise Espacial; Saúde Pública; Sistema de Saúde
Texto completo:
PDFADOI: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v11i1.4691.p1-6.2023
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2023 Journal of Health & Biological Sciences

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.