Avaliação da Força Muscular Respiratória de Pacientes Submetidos à Ventilação Mecânica Prolongada Pré e Pós Extubação em um Hospital de Fortaleza/CE

Autores

  • Priscila Mesquita Moreira Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Renata dos Santos Vasconcelos Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Raquel Pinto Sales Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Camila Barbosa Araújo Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Audair Tavares Xavier Moreira Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Cristiano Teles Sousa Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Emília Maria Matos Rocha Hospital de Messejana - Governo do Estado do Ceará
  • Vasco Pinheiro Diógenes Bastos Centro Universitário Estácio do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v2i2.48.p57-61.2014

Palavras-chave:

Força Muscular, Extubação, Respiração Artificial

Resumo

 

Introdução: A avaliação da força dos músculos respiratórios é fundamental para retirada da ventilação mecânica. Objetivo: Avaliar a força muscular respiratória de pacientes submetidos à ventilação mecânica prolongada pré e pós extubação. Métodos: Pesquisa de campo, descritiva, observacional e longitudinal com abordagem quantitativa, realizada no período de Agosto a Novembro de 2009, na Unidade de Terapia Intensiva Respiratória do Hospital de Messejana - Fortaleza – CE. Foram incluídos no estudo pacientes independente do sexo, maiores de 18 anos, apresentando condições de extubação. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, antecedentes pessoais, diagnóstico, tempo de ventilação mecânica, escore APACHE II e valores de pressão inspiratória e expiratória máximas. Os valores de pressão inspiratória e expiratória máximas foram mensurados em dois momentos: antes da extubação, após o paciente ter resposta favorável ao teste de respiração espontânea e 24 horas após a extubação. Resultados: A amostra foi composta por 12 pacientes que estavam em ventilação mecânica prolongada e em fase de extubação. Quando analisado os valores das pressões máximas antes da extubação, encontrou-se uma média de - 38,3 ± 3,01 cmH2O para pressão inspiratória máxima e + 47,5 ± 3,36 cmH2O para pressão expiratória máxima. Já os valores após 24 horas da extubação foram de - 47 ± 3,36 cmH2O para pressão inspiratória máxima e + 50 ± 6,25 cmH2O para pressão expiratória máxima. Todos os pacientes tiveram sucesso na extubação. Conclusão: De acordo com os achados do presente estudo, observou-se uma melhora da força muscular respiratória após 24 horas de extubação, sugerindo que a ventilação mecânica por tempo prolongado pode causar fraqueza e hipotrofia muscular respiratória.

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Publicado

2014-06-25