Suicídio no Mato Grosso, 2015-2021
antes e durante a Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v12i1.5390.p1-6.2024Palavras-chave:
perfil epidemiológico, suicídio consumado, covid-19, pandemiaResumo
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico das vítimas fatais de lesões autoprovocadas em Mato Grosso entre 2015 e 2021 e a influência da COVID-19 nesse cenário. Métodos: estudo epidemiológico descritivo sobre suicídios em Mato Grosso de 2015 a 2021, utilizando dados do DATASUS. Resultados: registraram-se 1.512 mortes por suicídio. Nos sete anos avaliados, Mato Grosso superou os números nacionais em quatro anos. Em 2020, foram 7,4 óbitos por 100 mil habitantes, um aumento de 6,9% em relação a 2019, enquanto no Brasil o aumento foi de apenas 1,5%. Até 2020, a maioria das vítimas tinham entre 20 e 29 anos, mudando para 30 a 39 anos em 2021. A prevalência foi maior entre os homens e predominaram os solteiros, e os métodos mais usados foram enforcamento, estrangulamento e sufocação. Autointoxicação teve maior crescimento com 58,3% de 2015 a 2020 e 133% de 2015 a 2021. Entre 2020 e 2021, houve um aumento adicional de 47,4%. O uso de objetos cortantes e contundentes também aumentou, foram 833,3% de 2015 a 2020 e 1100% de 2015 a 2021. Entre 2020 e 2021, a taxa desse método de suicídio aumentou em 28,6%. Conclusão: o crescimento no período pandêmico foi semelhante aos outros anos, exceto para os métodos utilizados. É necessário implementar ações mais eficazes para mitigar os suicídios entre jovens adultos em Mato Grosso, especialmente focando nas características apresentadas.
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