Perfil de citotoxicidade da prata coloidal em células de hepatocarcinoma humano (Huh-7)
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v13i1.5727.pe5727.2025Palavras-chave:
nanopartículas de prata, prata coloidal, nanotoxicidade, citotoxicidade, análise de alto conteúdo, perfil fenotípicoResumo
Objetivo: avaliar a citotoxicidade de uma formulação de prata coloidal em células de carcinoma hepatocelular Huh-7. Métodos: a formulação foi caracterizada por técnicas complementares, incluindo espalhamento dinâmico de luz (DLS), análise de nanopartículas por rastreamento (NTA) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). A concentração inibitória média (IC50) foi determinada por uma abordagem ortogonal, utilizando o ensaio de MTT e a coloração dupla Hoechst 33342/propídio iodeto (PI). Além disso, foi realizada uma análise de alto conteúdo baseada em microscopia de fluorescência com o ensaio Live Cell Painting. Resultados: a caracterização indicou a presença de nanopartículas de prata (AgNPs) e íons de prata na formulação. A avaliação da citotoxicidade revelou valores de IC50 de 0,54 mg/L pelo ensaio de MTT e de 1,13 mg/L pela coloração dupla Hoechst 33342/PI. Observou-se, ainda, que o sobrenadante, enriquecido em íons de prata foi o principal responsável pela toxicidade observada (IC50 = 0,64 mg/L). A análise de alto conteúdo identificou alterações morfológicas no nucléolo como possíveis marcadores moleculares do dano induzido pela formulação. Conclusão: nossos dados indicam que a prata coloidal pode representar um risco potencial à saúde humana.
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