Análise da contaminação de chupetas por enteroparasitas e fungos em escola de ensino fundamental

Autores

  • Paola de Oliveira Abreu Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Mariana Grossi Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Alice Hoerbe Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Luisa Assoni Santin Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Camila Böck Silveira Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Roberta Dreyer Fernandes Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Tatiana Kurtz Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Marília Dornelles Bastos Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v4i4.697.p240-244.2016

Palavras-chave:

Chupetas, Microbioma Gastrointestinal, Fungos

Resumo

Introdução: Como qualquer outro objeto levado à boca, a chupeta apresenta-se como um reservatório potencial de microorganismos. Através dessa pesquisa, busca-se avaliar as chupetas utilizadas por crianças, com o propósito de detectar os microorganismos mais prevalentes e, a partir disso, planejar estratégias de prevenção, controle e redução de possíveis enfermidades na infância. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo, descritivo e observacional com fontes de dados primários, obtido por meio da análise de chupetas. O grupo em estudo era constituído por crianças de ambos os sexos, com idade entre um a seis anos, matriculados em escola municipal de ensino infantil, em Santa Cruz do Sul. Resultados: Foram analisadas 72 chupetas de crianças com idade média de 3,46 anos, sendo 51,39%, do sexo masculino. Em quatro amostras foram encontradas Candida albicans, não sendo detectados enteroparasitas. Foi observado que 9,72% das chupetas nunca são limpas antes de serem oferecidas à criança e mais de 20% delas não são guardadas em local adequado. A água consumida pela criança na própria residência foi oriunda da torneira em 70,83% e filtrada em 13,88% dos casos. Na escola, a água consumida era apenas da torneira. Observou-se que 9,32% das mães tinham conhecimento vago sobre a transmissão de parasitas pela chupeta. Conclusões: A prevalência de enteropatógenos detectados nas chupetas estudadas foi menor do que a descrita na literatura, porém o estudo demonstra a necessidade de um melhor esclarecimento aos pais quanto aos cuidados para prevenção de enfermidades e sobre os malefícios que o uso da chupeta pode ocasionar. 

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Biografia do Autor

Paola de Oliveira Abreu, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

area: medicina

Mariana Grossi, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

area: medicina

Alice Hoerbe, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

area: medicina

Luisa Assoni Santin, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

area: medicina

Camila Böck Silveira, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

area: medicina

Roberta Dreyer Fernandes, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

area: medicina

Tatiana Kurtz, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

area: medicina

Marília Dornelles Bastos, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Departamento da saúde 

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Publicado

2016-12-27

Como Citar

1.
Abreu P de O, Grossi M, Hoerbe A, Santin LA, Silveira CB, Fernandes RD, et al. Análise da contaminação de chupetas por enteroparasitas e fungos em escola de ensino fundamental. J Health Biol Sci. [Internet]. 27º de dezembro de 2016 [citado 4º de novembro de 2024];4(4):240-4. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/697