Influenza em crianças: o que há de novo?
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v2i3.73.p125-134.2014Palavras-chave:
Influenza, Vacinas, Crianças, ImunizaçõesResumo
Resumo
A influenza afeta pessoas de todas as idades, causando substancial impacto em saúde pública. No Brasil, em 2014, a vacinação de crianças foi ampliada, abrangendo todas as crianças de 6 a 60 meses de idade. O objetivo desta revisão é analisar as informações da literatura que justificam a ampliação da vacinação na faixa etária pediátrica.
Métodos: Foram identificados e analisados os artigos publicados no PUBMED e SCIELO, assim como as informações disponíveis nos sites oficiais da OMS, OPAS, CDC, ECDC e do Ministério da Saúde do Brasil, utilizando as palavras-chave influenza, vacinas, crianças, no período de 01/01/2003 a 30/04/2014 e consultadas fontes relevantes mencionadas nos artigos.
Resultados: Crianças menores de cinco anos apresentam as mais elevadas taxas de infecção por influenza e são as principais transmissoras do vírus para seus contatos na família e na escola. Nessa faixa etária, são comuns as complicações da influenza, como otite média aguda, crises de broncoespasmo e pneumonia. O número de consultas ambulatoriais e em serviços de emergência, assim como as hospitalizações são substanciais, assim como o absenteísmo dos pais ao trabalho para cuidar de crianças doentes, acarretando enormes perdas econômicas. Existem evidências de que a vacinação além de proteger as crianças vacinadas (proteção direta), reduz a carga da doença entre seus contatos (proteção indireta).
Conclusões: A ampliação da vacinação de crianças pode reduzir substancialmente a morbidade e mortalidade em toda a população e gerar economia para a família e a sociedade.
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