Papilomavírus Humano (HPV) e sua associação entre lesões cervical e anal em mulheres<br>Human papillomavirus (HPV) and its association between cervical and anal injuries in women<br>doi:10.12662/2317-3076jhbs.v4i3.860.p174-180.2016

Autores

  • Luciane Maria Oliveira Brito Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Maria Bethânia da Costa Chein Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Sally Cristina Moutinho Monteiro Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Rita da Graça Carvalhal Frazão Corrêa Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Márcia Maria Hiluy Nicolau de Oliveira Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Flávio Roberto Santos Silva Hospital de Câncer Adenora Belo
  • Patrícia Travassos Cutrim Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Marília de Oliveira Bringel Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Mariana Santos de Castro Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Mariane Fernandes Barbosa Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v4i3.860.p174-180.2016

Palavras-chave:

Papillomaviridae, Neoplasias do ânus, Neoplasias do colo do útero

Resumo

Introdução: Entre as doenças virais sexualmente transmissíveis, a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) configura-se como a mais comum, e sua incidência vem aumentando acentuadamente nos últimos trinta anos. A infecção anal por subtipos específicos do HPV predispõe o indivíduo à neoplasia intraepitelial anal, que pode evoluir para o câncer de forma similar ao colo uterino. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação tipo-específica entre infecções anais e cervicais, assim como os aspectos citopatológicos das lesões anais pelo vírus HPV em mulheres de São Luís, Maranhão. Métodos: Estudo analítico transversal com 27 mulheres atendidas no Centro de Pesquisa Clínica da UFMA, entre agosto de 2012 e julho de 2015, mediante entrevista e realização de exames complementares. Resultados: As mulheres tinham, em média, 32 anos. Em relação ao resultado do PCR, 77,7% das pacientes apresentaram resultado positivo para HPV anal, sendo o subtipo 16 o mais frequente (47,6%). Na região cervical, 88,8% apresentaram PCR positivo, sendo o mais comum o subtipo 16 (47,8%). A coinfecção anal e cervical pelo HPV foi observada em 74% das mulheres. 93,3% dos resultados de citologia anal não apresentaram alteração, assim como 72,2% das anuscopias realizadas. Conclusões: A infecção cervical por HPV é um fator sugestivo de risco para o desenvolvimento da infecção na região anal.

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Biografia do Autor

Luciane Maria Oliveira Brito, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Docente do Departamento de Medicina. Programa de Pós Graduação em Saúde do Adulto e da Criança. Universidade Federal do Maranhão -UFMA. São Luís – MA

Maria Bethânia da Costa Chein, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Docente do Departamento de Medicina. Programa de Pós Graduação em Saúde do Adulto e da Criança. Universidade Federal do Maranhão -UFMA. São Luís – MA

Sally Cristina Moutinho Monteiro, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Docente do Departamento de Farmácia. Programa de Pós Graduação em Saúde do Adulto e da Criança. Universidade Federal do Maranhão -UFMA. São Luís – MA

Rita da Graça Carvalhal Frazão Corrêa, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Docente do Departamento de Enfermagem. Programa de Pós Graduação em Saúde do Adulto e da Criança. Universidade Federal do Maranhão (UFMA). São Luís – MA

Márcia Maria Hiluy Nicolau de Oliveira, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Docente do Departamento de Patologia. Universidade Federal do Maranhão-UFMA. São Luís – MA

Flávio Roberto Santos Silva, Hospital de Câncer Adenora Belo

Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia - SBCP. Coordenador do Serviço de Coloproctologia. Hospital de Câncer Aldenora Belo- São Luís-MA

Patrícia Travassos Cutrim, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Curso de Medicina - Universidade Federal do Maranhão-UFMA – São Luís (MA), Brasil

Marília de Oliveira Bringel, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Curso de Medicina - Universidade Federal do Maranhão-UFMA – São Luís (MA), Brasil

Mariana Santos de Castro, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Curso de Medicina - Universidade Federal do Maranhão-UFMA – São Luís (MA), Brasil

Mariane Fernandes Barbosa, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Curso de Medicina - Universidade Federal do Maranhão-UFMA – São Luís (MA), Brasil

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Publicado

2016-09-28