NOTAS SOBRE A RELEITURA DE FEENBERG A RESPEITO DA TEORIA CRÍTICA DA TECNOLOGIA: UMA PROPOSTA DE DEMOCRATIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NA ESFERA DIGITAL COMO PREMISSA DE TRANSFORMAÇÕES DEMOCRÁTICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v18i28.p13-42.2020

Palavras-chave:

Democracia, Sociedade Industrial, Teoria Crítica, Tecnologia

Resumo

O estudo desta pesquisa compreende a tecnologia e as suas possibilidades democráticas, integrado a um debate sobre as teorias da democracia. A tecnologia, na modernidade, encontra-se posta como um instrumento com o qual o agente se comunica com o seu meio, e as teorias críticas clássicas que a abarcam partem de dois caminhos: onde a sua potencialidade é um meio de dominação, ou que a sua capacidade é neutra, baseada em uma racionalidade científica inerente. A democracia tem como propósito integrar os interesses de todos e, a partir disso, direcionar as tomadas de decisões. O fator é complexo, porém um composto é perene: a manifestação e a veiculação de um interesse é um pressuposto para que tal interesse faça parte do sistema político e jurídico da sociedade. Pretendeu-se responder ao problema expresso da seguinte forma: o desenvolvimento tecnológico se limita aos termos das correntes instrumentalista e substancialista da tecnologia, tendo em vista a pluralidade democrática contemporânea? Considerando as relações da sociedade industrial contemporânea, a tecnologia possui propulsores democráticos, uma vez pensando-a e integrando, em seu desenvolvimento, as particularidades de cada pessoa ou grupo de pessoas, como meio de potencializar o seu conteúdo e os seus efeitos na sociedade. A inclusão das pessoas com deficiência na esfera digital precisa ser arquitetada, pois encontra sérios impedimentos, análogos à esfera física. O método de abordagem empregado foi o hermenêutico, partindo de premissas que se consubstanciam no problema. O método de procedimento utilizado foi o monográfico, e a técnica de pesquisa, bibliográfica.

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Biografia do Autor

Lucas Reckziegel Weschenfelder, Universidade de Santa Cruz do Sul

Mestre em Direito. Mestrado e Doutorado da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Bacharel em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Integrante do grupo de pesquisas Estado, Administração Pública e Sociedade, particularmente ao subgrupo Patologias Corruptivas, coordenado pelo Prof. Dr. Rogério Gesta Leal, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito Mestrado e Doutorado da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Advogado.

Denise Bittencourt Friedrich, Universidade de Santa Cruz do Sul

Editora-chefe da Revista do Direito (Qualis A) Unisc. Graduada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2002); Especialista em Direito Constitucional - ênfase em Direito Municipal pela Universidade Luterana do Brasil (2005) ; Mestre em Direito - Políticas Públicas de Inclusão Social- pela Universidade de Santa Cruz do Sul. (2007).Doutora em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC - (2014) Docente da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC- e professora permanente do PPGD desta universidade.

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Publicado

2020-04-22

Edição

Seção

Artigos Originais