O IMPACTO DAS MÍDIAS SOCIAIS NO PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO

Autores

  • Carlos Eduardo Ferreira Aguiar Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS)

DOI:

https://doi.org/10.12662/1809-5771ri.127.5763.p53-55.2024

Palavras-chave:

democracia, eleições, mídias sociais

Resumo

A digitalização da sociedade transformou a comunicação política, tornando as mídias sociais essenciais no processo eleitoral. O modelo tradicional de campanhas, baseado em discursos de massa e entrevistas mediadas, perdeu espaço para estratégias digitais que conectam diretamente candidatos e eleitores. Nesse contexto, este estudo analisa o impacto das mídias sociais nas eleições brasileiras, discutindo como essa nova dinâmica afeta a democracia e a relação entre representantes e representados. Para isso, adotou-se uma abordagem qualitativa com revisão teórico-bibliográfica, considerando o direito e as ciências políticas, além da análise de estudos sobre campanhas digitais, segmentação do público e o papel das redes na disseminação de informações políticas. Os resultados demonstram que as mídias sociais ampliam o alcance das campanhas eleitorais e reduzem os custos de participação política, porém também favorecem a criação de bolhas de filtro e a propagação de desinformação. Ao mesmo tempo em que fortalecem a interação entre eleitores e políticos, podem comprometer a qualidade do debate público. Dessa forma, observa-se que o impacto das mídias sociais no processo eleitoral não é, por si só, negativo, mas seu uso inadequado pode fragilizar a democracia, exigindo regulamentação e monitoramento para equilibrar liberdade de expressão e integridade eleitoral. Conclui-se, portanto, que as mídias sociais revolucionaram a política e exigem novas estratégias de regulação, pois o desafio não está na digitalização da democracia, mas em garantir que seu uso esteja alinhado com princípios democráticos e de participação responsável.

 

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Publicado

2025-04-30

Edição

Seção

Artigos Originais