INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NOS PROCESSOS SELETIVOS: ENTRE A LIVRE INICIATIVA E O RISCO DE DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.12662/1809-5771ri.127.5768.p17-19.2024Palavras-chave:
inteligência artificial, processos seletivos, discriminaçãoResumo
O uso de ferramentas inteligentes tem sido implementado desde a fase pré-contratual, de recrutamento e seleção, buscando acelerar e desburocratizar processos, bem como abrir espaço para uma maior diversidade e inclusão nas empresas. No entanto, a IA pode incorrer em erros, e a possibilidade do algoritmo em vieses discriminatórias e excludentes é um desafio ao seu uso e implementação, podendo levar à reprodução de preconceitos socialmente enraizados e agravar a exclusão de grupos. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo realizar uma breve reflexão crítica acerca da suposta tensão entre a livre iniciativa e o risco de discriminação frente ao uso da inteligência artificial (IA) em processos seletivos na contemporaneidade. Conclui-se que a IA pode representar um avanço na automatização de processos operacionais e proporcionar maior celeridade e eficiência na seleção de candidatos, além de ampliar a competitividade no mercado. No entanto, sua utilização demanda critérios rigorosos de transparência, auditoria e mitigação de vieses, a fim de evitar práticas discriminatórias e assegurar processos seletivos mais justos e equitativos.
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