OCORRÊNCIA DE INFECÇÕES DO TRATO GENITAL ASSOCIADAS A MÉTODOS CONTRACEPTIVOS EM UM LABORATÓRIO DE FORTALEZA/CE
DOI:
https://doi.org/10.12662/1809-5771ri.129.6030.p32-35.2025Palavras-chave:
Candidíase Vulvovaginal, Dispositivos Intrauterinos, Vaginose Bacteriana, Infecções VaginaisResumo
Os contraceptivos de longa duração possuem maior efetividade devido a maior taxa de continuidade e poucas contraindicações. Podem ser indicados para mulheres e adolescentes nulíparas. O presente trabalho avaliou a correlação entre o uso do dispositivo intrauterino, anticoncepcional oral e infecções do trato genital. A pesquisa tem caráter descritivo epidemiológico, de corte transversal com abordagem quantitativa, pois visa encontrar características ou fatores que correlacionam o método com os processos infecciosos. Os dados para a concretização do estudo foram coletados por meio de prontuários de um laboratório privado de Fortaleza/CE. As participantes da pesquisa foram mulheres que possuam dispositivos intrauterinos, e que realizaram exames citológicos. Para analisar os dados, foram construídas tabelas no Microsoft Excel a fim de interpretar as informações colhidas dos prontuários. Entre as 265 mulheres avaliadas, 66 usavam sistema intrauterino de levonorgestrel e os processos infecciosos encontrados foram vaginose bacteriana (6/66) e candidíase vulvovaginal (3/66), 16 usavam dispositivo intrauterino de cobre e 6 possuíam a microbiota vaginal mista, 178 usavam anticoncepcional oral, 10 mulheres possuíam candidíase vulvovaginal, 43 microbiota mista, nove tinham presença de Gardnerella vaginalis, 19 com HPV e uma mulher possuía associação com Mobiluncus sp. Conclui-se que, de acordo com os dados deste estudo, o método de ACO mostra uma prevalência de microrganismos e aumento de processos inflamatórios.
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