Atenção farmacêutica e os potenciais riscos da polifarmácia em idosos usuários de uma farmácia-escola de Minas Gerais: aspectos socioeconômicos, clínico e terapêutico

Autores

  • Patrick Leonardo Nogueira da Silva Hospital Santa Casa de Misericórdia de Piumhi, Piumhi, MG http://orcid.org/0000-0003-2399-9526
  • Arley Gomes Xavier Discente do curso de Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros, MG
  • Denival Alves de Souza Discente do curso de Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros, MG
  • Maria Dolores Tiago Vaz Discente do curso de Mestrado Profissional em Gestão em Saúde Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, MG, Brasil Docente no curso de Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i3.1187.p247-252.2017

Palavras-chave:

Atenção Farmacêutica, Uso Indevido de Medicamentos sob Prescrição, Melhoria de Qualidade

Resumo

Objetivo: investigar a atenção farmacêutica dos potenciais riscos da polifarmácia em idosos usuários de uma farmácia-escola de Minas Gerais quanto aos aspectos socioeconômicos, clínicos e terapêuticos. Método: trata-se de um estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado com 30 idosos usuários de uma Farmácia-Escola. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados, os quais foram analisados por meio de epidemiologia descritiva simples, não probabilística. Resultados: predominou o gênero feminino, com idade entre 60-70 anos, ensino fundamental completo cujas pessoas utilizavam corretamente o medicamento, não se esqueciam de utilizá-lo, não conheciam sobre a terapia não farmacológica e os riscos da polifarmácia, não tinham acompanhamento de profissional de saúde habilitado. A Losartana 50mg apresentou maior prevalência de uso, com bom índice de aceitabilidade, quando comparada aos demais fármacos relatados. Constatou-se que a hipertensão arterial sistêmica prevaleceu entre as patologias relatadas pelos idosos. Conclusão: o uso da polifarmácia é predominante em mulheres idosas, de baixo nível socioeconômico, predispostas ao surgimento e complicações de doenças crônicas não transmissíveis, com prevalência da hipertensão arterial sistêmica, em decorrência da falta de conhecimento quanto à terapia não farmacológica e dependência medicamentosa.

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Biografia do Autor

Patrick Leonardo Nogueira da Silva, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Piumhi, Piumhi, MG

Enfermeiro, Especialista em Enfermagem do Trabalho, Faculdade de Guanambi/FG, Guanambi (BA), Brasil.

Arley Gomes Xavier, Discente do curso de Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros, MG

Farmacêutico, Faculdades Unidas do Norte de Minas/FUNORTE, Montes Claros (MG), Brasil.

Denival Alves de Souza, Discente do curso de Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros, MG

Farmacêutico, Faculdades Unidas do Norte de Minas/FUNORTE, Montes Claros (MG), Brasil.

Maria Dolores Tiago Vaz, Discente do curso de Mestrado Profissional em Gestão em Saúde Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, MG, Brasil Docente no curso de Farmácia pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros

Farmacêutica, Professora Mestre do Departamento de Farmácia das Faculdades Unidas do Norte de Minas/FUNORTE, Diretora Técnica da Farmárcia Central do Hospital das Clínicas Mário Ribeiro, Coordenadora Responsável da Farmácia-Escola, campus Amazonas, Montes Claros (MG), Brasil.

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Publicado

2017-06-30