Níveis de colinesterase como marcador de risco de distúrbios neurológicos em agentes de endemias

Authors

  • Estelita Pereira Lima Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  • Arthur Rafhael Amorim Alves Esmeraldo Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  • Clarisse Estácio Trummer Leandro Costa Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  • Renata Rocha Virgulino Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  • Rafael Janoca Franca Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  • Antonia Máximo de Lima Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v3i2.187.p73-76.2015

Keywords:

Colinesterase, Exposição ocupacional, Exposição a praguicidas, Agentes comunitários de saúde.

Abstract

Introdução: Alguns inseticidas utilizados em saúde pública inibem as colinesterases, levando ao acúmulo de acetilcolina nas terminações nervosas, provocando alterações no sistema nervoso central. Objetivos: Avaliar o padrão de normalidade dos níveis de colinesterase de agentes de endemias de duas Microrregionais de Saúde do Ceará. Métodos: Levantamento de dados em duas unidades do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), referentes a dosagens de colinesterase de 81 agentes de endemias das 20ª e 21ª Microrregionais de Saúde, medidas entre os anos de 2014 e 2015. Os agentes eram procedentes de seis municípios, nomeados em A e B (21ª Microrregional); C, D, E e F (20ª Microrregional). Resultados: Os agentes de A encontravam-se com um nível de colinesterase médio de 7.460,8 U/L (±1.232,2 U/L), e os de B, 6.941,6 (±1.122,3 U/L). Os níveis colinérgicos dos agentes da 20ª Microrregional variavam de 3.406 U/L a 12.108 U/L, com média de 8.318 U/L (±2.334 U/L). Nove homens apresentavam alteração nos níveis colinérgicos, sendo cinco com valores abaixo do limite inferior de normalidade (4.620 U/L), quatro, acima do limite superior (11.500 U/L) e ¼ deles apresentava um nível de 4.470 U/L, uma diferença de apenas 150 unidades para a taxa mínima de normalidade. Conclusões: Constataram-se alterações nos níveis de colinesterase de 11,1% dos agentes, e aproximação do valor limítrofe inferior de normalidade em 25% dos casos, indicando a necessidade de monitoramento desses níveis e conhecimento do estado de saúde desses trabalhadores.

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Published

2015-06-26

How to Cite

1.
Lima EP, Esmeraldo ARAA, Costa CETL, Virgulino RR, Franca RJ, Lima AM de. Níveis de colinesterase como marcador de risco de distúrbios neurológicos em agentes de endemias. J Health Biol Sci. [Internet]. 2015 Jun. 26 [cited 2024 Jul. 22];3(2):73-6. Available from: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/187