Parâmetros morfométricos e quantitativos de tecidos adiposos de ratos alimentados com resíduos de lichia

Autores

  • Raissa Linares de Melo Rocha
  • Martha Elisa Ferreira de Almeida Universidade Federal de Viçosa (UFV), Campus Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5906-2244
  • José Antonio de Souza Cruz Ramos
  • Aline Braga de Melo Universidade Federal de Lavras (UFLA).
  • Diego Alvarenga Botrel Universidade Federal de Lavras (UFLA).
  • Regiane Victória de Barros Fernandes Universidade Federal de Lavras (UFLA).

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.2939.p1-10.2020

Palavras-chave:

Litchi chinensis, Casca, Semente, Dieta de cafeteria, Órgãos

Resumo

Objetivo: avaliar os parâmetros morfométricos e a quantidade de tecidos adiposos de ratos alimentados com resíduos da lichia. Métodos: na etapa 1, os animais foram divididos em grupo C (controle) e grupo H (dieta hipercalórica); enquanto, na etapa 2, os animais do grupo C permaneceram neste grupo, e os demais foram divididos no grupo H, grupo HCL (10% de farinha da casca de lichia), e o grupo HSL (10% de farinha da semente de lichia). Avaliaram-se os Índices de Massa Corporal (IMC) e de Lee; o consumo alimentar, o Coeficiente de Eficiência Alimentar e a Digestibilidade Aparente; os Índices Hepato-Somático, de Gordura Visceral e de Gordura Epididimal. Compararam-se os dados pelo Teste de Tukey a 5%. Resultados: não houve diferença estatística quanto o peso corporal, o IMC, o consumo alimentar, e o Índice Hepato-Somático. O grupo HCL não diferiu do grupo C quanto ao Coeficiente de Eficiência Alimentar e à quantidade dos tecidos adiposos (visceral e epididimal). Os grupos que receberam as farinhas de lichia não diferiram do grupo C quanto ao ganho de peso e ao Índice de Lee; entretanto, apresentaram menor Índice de Gordura Epididimal que o grupo H e maior que o grupo C, embora o grupo controle (C) apresentasse menor Digestibilidade Aparente das dietas nas duas avaliações. Conclusão: a farinha da casca de lichia apresentou os melhores resultados, uma vez que não diferiu do grupo controle (C) para alguns parâmetros morfométricos e a quantidade dos tecidos adiposos, sugerindo que as fibras e os polifenóis dessa farinha promoveram os efeitos identificados neste estudo.

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Biografia do Autor

Raissa Linares de Melo Rocha

Bacharel em Nutrição, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Campus Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.

Martha Elisa Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Campus Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.

Doutora em Agroquímica pela Universidade Federal de Lavras. Docente da Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba

José Antonio de Souza Cruz Ramos

Técnico em Vigilância Epidemiológica, Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.

Aline Braga de Melo, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, Minas Gerais, Brasil.

Diego Alvarenga Botrel, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, Minas Gerais, Brasil.

Regiane Victória de Barros Fernandes, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2020-11-05