Cuidados pré-natais e puerperais às gestantes de um centro de saúde de Minas Gerais quanto ao risco de pré-eclâmpsia: aspectos clínicos, nutricionais e terapêuticos

Autores

  • Patrick Leonardo Nogueira da Silva Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) http://orcid.org/0000-0003-2399-9526
  • Jéssica Soares de Oliveira Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE)
  • Aline Patrícia Oliveira Santos Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE)
  • Maria Dolores Tiago Vaz Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i4.1222.p346-351.2017

Palavras-chave:

Pré-eclâmpsia, Gravidez de Alto Risco, Centros de Saúde

Resumo

Introdução: A pré-eclâmpsia é uma condição específica da gestação que envolve a falência de diversos órgãos e está associada à hipertensão, à retenção generalizada de líquido (edema) e à proteinúria. Trata-se de uma patologia obstétrica que surge após a vigésima semana de gestação, sendo mais frequente no terceiro trimestre, e que se estende até o puerpério. Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos, nutricionais e terapêuticos nos cuidados pré-natais e puerperais às gestantes de um centro de saúde de Minas Gerais quanto ao risco de pré-eclâmpsia. Método: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, documental, com abordagem quantitativa realizado em um centro de saúde, em que a amostra foi composta por 36 mulheres em acompanhamento pré-natal e puerperal. Foi utilizado um questionário semiestruturado como instrumento de coleta de dados. Utilizou-se, ainda, o prontuário clínico de atendimento ambulatorial e o cartão da gestante para a captação dos dados. O tratamento estatístico se deu por meio de epidemiologia descritiva simples não paramétrica e não probabilística. Resultados: Houve prevalência de gestantes jovens; com idade entre 18-24 anos; primigestas; sem acompanhamento puerperal, antecedentes familiares e pessoais de doença hipertensiva. Houve predomínio de quatro refeições diárias com restrições hipersódicas. Apenas 10,8% utilizavam plantas medicinais, faziam uso de polifarmácia devido à sintomatologia múltipla da gestação, e manifestavam condutas quanto ao tratamento de modo a gerar falhas e comprometer a evolução gestacional. Conclusão: Há falhas no acompanhamento profissional à gestante em nível de Atenção Primária à Saúde, principalmente no que diz respeito à terapêutica, de modo a comprometer a qualidade da gravidez.

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Biografia do Autor

Patrick Leonardo Nogueira da Silva, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Enfermeiro, Especialista em Enfermagem do Trabalho, Faculdade de Guanambi/FG, Guanambi (BA), Brasil.

Jéssica Soares de Oliveira, Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE)

Farmacêutica, Faculdades Unias do Norte de Minas/FUNORTE, Montes Claros (MG), Brasil.

Aline Patrícia Oliveira Santos, Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE)

Farmacêutica, Faculdades Unias do Norte de Minas/FUNORTE, Montes Claros (MG), Brasil.

Maria Dolores Tiago Vaz, Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE)

Farmacêutica, Especialista em Atenção Farmacêutica, Professora Mestre do Departamento de Farmácia das Faculdades Unidas do Norte de Minas/FUNORTE, Diretora Técnica da Farmácia Central do Hospital das Clinicas Mário Ribeiro, Coordenadora da Farmácia Escola da FUNORTE, Montes Claros (MG), Brasil.

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Publicado

2017-10-03