Prevalência de dislipidemias e fatores de risco associados

Autores

  • Lorena Braz de Oliveira Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Izabela Borges de Carvalho Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Carla Solange Melo Escórcio Dourado Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • José Charles Lima Dourado Faculdade Santo Agostinho (FSA)
  • Matheus Oliveira do Nascimento Universidade Federal do Piauí (UFPI)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i4.1306.p320-325.2017

Palavras-chave:

Aterosclerose, Lipoproteínas, Lipídios, Fatores de risco

Resumo

Introdução: A dislipidemia caracteriza-se pela elevação dos níveis plasmáticos de colesterol de baixa densidade (LDL-c), redução dos níveis de colesterol de alta densidade (HDL-c) e/ou aumento de triglicérides (TG). Essas alterações evidenciam o risco para doenças cardiovasculares (DCV) e uma alta probabilidade de ocorrência de morte por eventos coronarianos. Objetivo: Avaliar a prevalência de dislipidemia e fatores de risco associados em pacientes ambulatoriais do hospital universitário da Universidade Federal do Piauí. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual a amostra foi constituída por 124 pacientes. Foram analisados os principais fatores de risco modificáveis: sobrepeso e sedentarismo, e não modificáveis: idade e sexo. Resultados: Foram selecionados 137 pacientes para participarem do estudo, porém 13 foram excluídos, pois apresentavam dados incompletos, permanecendo 124 pacientes. Os fatores de risco modificáveis mais prevalentes no estudo foram sobrepeso (75,86%) nos homens com dislipidemia e 84,48% nas mulheres com dislipidemia. O sedentarismo foi observado em 69% dos homens com dislipidemia e 61% das mulheres com dislipidemia. Os fatores de risco associados à dislipidemia foram a hipertensão, o diabetes mellitus e o tabagismo. Conclusões: A partir da realização deste estudo foi possível concluir que a maioria dos pacientes não tinha conhecimento prévio de seu perfil lipídico; a dislipidemia mais prevalente foi a hipertrigliceridemia isolada e o fator de risco mais prevalente foi o sobrepeso. Faz-se necessário o maior acompanhamento desses pacientes, aconselhando-os em relação a seus hábitos de vida para que possam ter uma melhor qualidade de vida.

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Publicado

2017-10-03