O Portador de transtorno esquizofrênico na Atenção Básica: caminhos e descaminhos na busca do cuidado
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v1i2.23.p84.2013Palabras clave:
Atenção Básica, Esquizofrenia, Entrevista Psiquiátrica Padronizada, Unidade Básica de Saúde.Resumen
Introdução: Há três décadas iniciou-se a implementação de políticas visando a desconstrução de um modelo de atenção em saúde mental centrado no hospital e que permitisse gradativamente à Atenção Básica romper a dicotomia entre ações de saúde coletiva e atenção individual. Permanece campo de interesse avaliar o trabalho das equipes da Estratégia da Saúde da Família na Atenção Básica focado nas demandas dos doentes mentais graves e de seus familiares. Objetivos: Configurar histórias da doença de portadores de esquizofrenia e seu percurso na busca do atendimento na Atenção Básica. Métodos: Estudo qualitativo realizado em três Unidades Básicas de Saúde de Fortaleza-Ceará que haviam passado pelo Matriciamento, com dados coletados em visitas domiciliares com portadores de esquizofrenia utilizando-se entrevistas em profundidade para configurar histórias de vida. Resultados: Os achados refletem a desorganização e incomunicabilidade de instâncias prestadoras de serviços de saúde, a demora na identificação dos casos emergentes, a falta de agenda nos atendimentos, ausência de individualização do sujeito e necessidade de maior preparo dos profissionais no desafio de tratar portadores de esquizofrenia na Atenção Básica. Conclusão: As práticas de Saúde Mental, numa perspectiva mais compreensiva, ainda estão à espera de uma inserção mais nítida e operante dentro da Atenção Básica.
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Derechos de autor 2013 Journal of Health and Biological Sciences

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