Ação do laser infravermelho em suspensões de Streptococcus mutans
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v7i2.2341.p192-196.2019Palabras clave:
Streptococcus mutans, Cárie dentária, Terapia a laser de baixa intensidade, Laser, OdontologiaResumen
Introdução: os benefícios do laser infravermelho no tratamento da mucosite oral e no controle da dor na disfunção da articulação temporomandibular são bem reconhecidos e já aplicados clinicamente. Porém, o efeito dessa terapia em bactérias da cavidade oral ainda é incerto. Objetivo: analisar o efeito do laser infravermelho Diodo de Arseneto de Gálio Alumínio (AsGaAl) (LIV) nos níveis de suspensões de Streptococcus mutans UA159. Método: o laser de baixa potência infravermelho e comprimento de onda predominante de 880nm (Therapy XT-ESTM, DMC Equipamentos) foi utilizado com potência de 100mW e diâmetro da ponteira 0,0280 cm². A suspensão bacteriana foi ativada em estufa bacteriológica a 37ºC e 5% CO2, durante um período de 18 horas, ajustada para a concentração de 1-2 x 108 unidades formadoras de colônia/mL (UFC/mL). As suspensões foram submetidas aos seguintes protocolos experimentais e controle: grupo 1) LIV 30s; grupo 2) LIV 60s; grupo 3) LIV 90s; grupo 4) NaCl 0,9%. Em seguida, uma alíquota foi retirada para a diluição seriada e semeadura das amostras. As placas permaneceram em estufa bacteriológica a 37ºC e 5% CO2 durante um período de 48 horas para posterior contagem das UFC/mL. O estudo foi conduzido em triplicata. Resultados: os resultados, a seguir, estão expressos em Log UFC/mL: grupo 1 (8,42±0,16); grupo 2 (8,41±0,03); grupo 3 (8,37±0,11); grupo 4 (8,37±0,16). Não foi observada diferença estatisticamente entre os grupos (p>0,05). Conclusão: o estudo mostrou que o laser infravermelho, nas condições experimentais usadas, não demonstrou ação na viabilidade de S. mutans presentes em suspensões in vitro.
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