Distribuição espacial das mortes atribuíveis ao uso de álcool no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.2934.p1-11.2020

Palavras-chave:

Mortalidade, Álcool, Distribuição espacial, Dependência espacial

Resumo

Objetivo: analisar a distribuição espacial das mortes atribuíveis ao uso de álcool no Brasil. Métodos: estudo epidemiológico descritivo e analítico nos 5.570 municípios do Brasil, no período de 2012 a 2016. Analisaram-se a distribuição espacial, a intensidade e a significância por meio do índice de Moran Global, MoranMap, LisaMap e BoxMap. Resultados: no período estudado, houve 33.168 óbitos atribuíveis ao uso de álcool. Desses, foi observada uma maior proporção de óbitos para o sexo masculino nas faixas entre 40 a 59 anos. Os municípios que apresentaram as maiores taxas médias de mortalidade padronizadas por 100 mil habitantes foram Mata – RS (43,19), Pendências – RN (40,74), Uru – SP (36,43), Senhora do Porto – MG (35,77), Novo Alegre – TO (34,85), Arantina – MG (33,14) e Catuji – MG (32,71). O valor do Índice de Moran Global foi positivo e com significância estatística (p-valor=0,01). Evidenciou-se formação de clúster de alto/alto em municípios das regiões nordeste, sudeste e centro-oeste, enquanto foi verificada a presença de clúster de baixo/baixo nas regiões norte e sul do país. Conclusões: existe, no Brasil, um padrão de dependência espacial na distribuição das taxas de mortalidade atribuíveis ao uso do álcool

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Biografia do Autor

Marilane Vilela Marques, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Enfermeira. Secretaria Municipal de Saúde de Natal-RN. Especialista em Análise de Situação de Saúde-UFG. Especialista em Vigilância em Saúde-IEP Sírio Libanês.

Danyllo do Nascimento Silva Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Enfermeiro. Secretaria Municipal de Saúde do Natal - RN e da UFRN. Mestre em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Emelynne Gabrielly de Oliveira Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Enfermeira da Secretaria Estadual de Saúde Pública-SESAP RN. Mestre em Saúde Coletiva. Doutoranda em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Samara Sybelle de Araújo Nobre Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Sanitarista, Secretaria Municipal de Saúde do Natal-RN. Especialista em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). 

Sandra Mara Bezerra das Neves, Centro Universitário Facex (UniFacex)

Assistente Social. Especialista em Saúde Pública e Serviço Social. Centro Universitário Facex (UniFacex).

Ana Edimilda Amador, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Assistente Social. Especialista em Gestão em Saúde-Fiocruz; Especialista em Análise de Situação de Saúde-UFG; Especialista em Informática em Saúde-UNIFESP; Especialista em Vigilância em Saúde-IEP Sírio Libanês; Especialista em Educação Permanente em Saúde-UFRGS. Mestre em Saúde Coletiva. Doutoranda em Demografia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Publicado

2020-01-03