Riscos e complicações do uso de piercing oral: uma revisão sistemática

Autores

  • José Wittor de Macêdo Santos Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Diego Henrique Pires Gonçalves Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Manuel Antonio Gordón-Núñez Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.651.p95-103.2017

Palavras-chave:

Piercing lingual, Piercing labial, Complicações, Infecções

Resumo

Introdução: O uso de piercing oral tem despertado o interesse dos profissionais da Odontologia devido à associação com diversas complicações locais e sistêmicas. Objetivo: Este trabalho objetivou realizar uma revisão sistemática da literatura sobre riscos e complicações associadas ao uso de piercings orais e periorais. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE, Google acadêmico e LILACS utilizando-se os seguintes critérios: artigos publicados na íntegra, no período de 2000 a 2016, em inglês, português e espanhol, case report, classical articles e reviews sobre o tema utilizando os seguintes descritores: body piercing, risks management, complications, risk e seus mesh terms. Resultados: Foram incluídos um total de 39 artigos relevantes que cumpriam com todos os critérios. Foi observado que os locais mais frequentemente utilizados para a colocação de piercing oral são os lábios e a língua. As complicações incluem inflamação, infecções locais e sistêmicas, lesões mucocutâneas, lesões vasculares, trauma dental, problemas periodontais, reações de hipersensibilidade, disfonia, deglutição e aspiração do piercing, e até morte etc. Conclusão: Conclui-se que o cirurgião dentista deve exercer um papel importante na orientação da população em geral sobre os riscos e as complicações associadas ao uso de piercing oral, visando evitar tal prática ou minimizar ao máximo os riscos e as complicações naqueles indivíduos que os possuem.

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Biografia do Autor

José Wittor de Macêdo Santos, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Análises Clínicas e aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Menor pelo Núcleo de Estudos e Aperfeiçoamento Odontológico (NEAO).

Diego Henrique Pires Gonçalves, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Análises Clínicas.

Manuel Antonio Gordón-Núñez, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Professor de Processos Patológicos, Biossegurança e Clínica de Diagnóstico Oral da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB e do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UEPB. Pós doutorado em Patologia Oral, tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Clínica Odontológica e Patologia Oral.

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Publicado

2017-02-24