Avaliação dos conhecimentos e atitudes de prevenção sobre a febre maculosa entre profissionais de saúde no Brasil<br>Knowledge and attitudes of prevention evaluation of spotted fever among health care professionals in Brazil<br>doi:10.12662/2317-3076jhbs.v4i3.851.p152-159.2016

Autores

  • Stefan Vilges de Oliveira Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil (SVS/MS) Universidade de Brasília (UNB) Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
  • Eduardo Pacheco de Caldas Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil (SVS/MS)
  • Jean Ezequiel Limongi Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Gilberto Salles Gazeta Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)

DOI:

https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v4i3.851.p152-159.2016

Palavras-chave:

Doenças Transmitidas por Carrapatos, Zoonoses, Infecções por Riquétsias, Capacitação em Serviço, Inquéritos epidemiológicos

Resumo

Introdução: A febre maculosa (FM) é uma doença transmitida por carrapatos, o que, no Brasil, preocupa as autoridades do Sistema Único de Saúde (SUS) por apresentar elevados coeficientes de letalidade. Objetivo: Descrever os conhecimentos e as atitudes de prevenção sobre a FM entre profissionais do SUS. Métodos: Foi realizado entre os meses de outubro a dezembro de 2015, um inquérito sobre os conhecimentos e as atitudes de prevenção sobre a FM entre os profissionais da saúde. Um questionário na plataforma FormSUS foi submetido a 426 profissionais de todo o Brasil que previamente já haviam participado de capacitações e atividades que envolviam o tema em questão. Vinte unidades federadas foram respondedoras da pesquisa (112/426). Foi possível verificar que a maioria dos profissionais de saúde conhece as condutas de notificação e de investigação epidemiológica. As incorporações recentes no programa de vigilância epidemiológica são de conhecimento da maioria dos respondentes. A rotatividade dos profissionais foi mencionada como principal dificultador das ações de vigilância da doença. Ações de fortalecimento dos programas de vigilância são realizadas de forma esporádica, somente no momento da ocorrência de casos de FM e não ocorrem de forma integral no âmbito do SUS. Conclusão: Cabe a cada segmento do SUS buscar seguir as diretrizes do sistema de vigilância epidemiológica da FM para que, de forma integral, se consiga reverter o panorama de morbimortalidade desta importante doença no Brasil.

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Publicado

2016-09-28