SUBJETIVAÇÃO E ADOECIMENTO NO TRABALHO POLICIAL MILITAR À LUZ DA PSICODINÂMICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12662/2359-618xregea.v11i2.p110-126.2022

Palavras-chave:

organização do trabalho, polícia militar, agravos físicos e sociais

Resumo

O trabalho policial militar é marcado por um contínuo processo de exposição a violências reais e simbólicas. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo identificar como os policiais militares do Distrito Federal percebem os efeitos deletérios da organização do trabalho na saúde física e mental. De natureza qualitativa, o estudo utilizou-se de pesquisa documental e entrevistas, tratadas por meio da análise de conteúdo. Os resultados auferidos demonstram que a organização do trabalho policial militar possui significativo papel no favorecimento de doenças físicas e psicológicas. Os agravos sociais incluem a frustração pela falta de reconhecimento e a autoculpabilização pela impossibilidade de cumprimento das demandas institucionais, sociais e familiares, especialmente entre as mulheres policiais. O estudo contribui para compreender que as dinâmicas que se desenvolvem no trabalho policial militar devem ser alvo de medidas organizacionais que permitam traçar estratégias gerenciais de prevenção ao adoecimento, além de formas institucionais de canalização e tratamento dos ônus ligados à profissão. 

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Biografia do Autor

Leonardo Borges Ferreira, Universidade de Brasília

Doutorando em Psicologia Social-UnB, Mestre em Administração- UnB, Bacharel em Administração-UnB, Bacharel em Direito-UDF

Cledinaldo Aparecido Dias, Professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Estadual de Montes Claros.

Doutor em Administração pela Universidade de Brasília. Professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Estadual de Montes Claros.

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Publicado

2022-06-23

Como Citar

FERREIRA, Leonardo Borges; DIAS, Cledinaldo Aparecido. SUBJETIVAÇÃO E ADOECIMENTO NO TRABALHO POLICIAL MILITAR À LUZ DA PSICODINÂMICA. Revista Gestão em Análise, Fortaleza, v. 11, n. 2, p. 110–126, 2022. DOI: 10.12662/2359-618xregea.v11i2.p110-126.2022. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/gestao/article/view/4116. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos