O sofrimento existencial frente ao imediatismo na contemporaneidade e o abuso de psicofármacos

Abstract

Esta produção discute o uso abusivo de psicofármacos como resposta imediata ao sofrimento humano, influenciado pela cultura contemporânea de imediatismo. Com base na perspectiva de Kierkegaard discute-se o sofrimento, em relação a medicalização como solução rápida que negligencia aspectos existenciais e sociais do sofrer. O estudo, fundamentado em revisão de literatura, no qual foram analisados 13 artigos, aponta a complexidade entre alívio promovido pelo consumo excessivo dos psicofármacos e a compreensão do sofrimento, enfatizando a necessidade de uma reflexão coletiva e não individualizante.