Regulação da inteligência artificial no âmbito da concorrência

uma maneira de promover ou inibir a inovação?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v22i40.p162-180.2024

Palavras-chave:

inteligência artificial, regulação, antitruste, inovação

Resumo

Objetivo: Este artigo tem como objetivo analisar a potencial regulação da inteligência artificial (IA) no contexto do direito da concorrência, especificamente no campo do antitruste, no Brasil. A pesquisa busca avaliar se uma futura regulação da IA tende a promover ou inibir a inovação, considerando o papel da União Europeia (UE), que se tem destacado nesse debate global, especialmente com a aprovação do “AI Act” pelo Parlamento Europeu.

Metodologia: A análise foi conduzida por meio do método indutivo, com base em uma revisão documental e bibliográfica. O estudo abrangeu relatórios, artigos acadêmicos e projetos de Lei sobre IA no contexto brasileiro.

Resultados: Os resultados indicam a necessidade de uma regulação da IA que esteja em conformidade com os princípios do direito da concorrência. O artigo sugere que essa regulação deve estabelecer diretrizes claras sobre o uso de sistemas de IA, bem como definir os deveres e as obrigações dos atores envolvidos. Ao promover um equilíbrio entre inovação tecnológica e segurança jurídica, a regulação pode incentivar o avanço tecnológico sem comprometer os direitos fundamentais e o combate eficaz às práticas anticompetitivas.

Contribuições: O estudo contribui para o debate sobre a regulação da IA no âmbito do antitruste, destacando a importância de uma abordagem regulatória que harmonize inovação e concorrência leal. A pesquisa sugere que uma regulação adequada pode não apenas promover a inovação, mas também garantir a proteção da concorrência no mercado digital.

Biografia do Autor

Adrise Lage de Mendonça Mendes, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)

Mestre em Direito pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), contemplando extensão na Universidade de Coimbra. Mestranda em Direito empresarial pela Universidade de Mendoza. Advogada com atuação em Direito Administrativo Sancionador e Compliance Anticorrupção. Brasília, DF, BR.

Grace Ladeira Garbaccio, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)

Doutora e mestre em Direito pela Faculté de Droit de l'Université de Limoges/França e com pós-doutorado pela Université Paris 1 - Panthéon Sorbonne e Université de Côte d'Azur - Nice/França. Professora dos programas stricto sensu do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa - IDP. Advogada e profissional da área de Sustentabilidade/ESG, Jurídica, Governança Corporativa e Compliance. Brasília, DF, BR.

Maria Matilde Lavouras , Universidade de Coimbra

Doutora em Direito pela Universidade de Coimbra – Faculdade de Direito. Licenciada e mestre em Direito na área de especialização de Ciências Jurídico-Econômicas pela mesma universidade. Professora e Investigadora Integrada do Instituto Jurídico. Coimbra, Portugal.

Downloads

Publicado

2024-11-11

Como Citar

MENDES, Adrise Lage de Mendonça; GARBACCIO, Grace Ladeira; LAVOURAS , Maria Matilde. Regulação da inteligência artificial no âmbito da concorrência: uma maneira de promover ou inibir a inovação?. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 22, n. 40, p. 162–180, 2024. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v22i40.p162-180.2024. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/article/view/5455. Acesso em: 5 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais