A criminalização dos movimentos sociais e sua possível institucionalização normativa: a luta por terras do MST no interior do Paraná - o caso de Quedas do Iguaçu

Autores

  • Daniele Comin Martins

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v5i9.p84-104.2007

Palavras-chave:

Movimentos sociais, MST, Processo de criminalização, Teorias criminológicas, Teoria sistêmica

Resumo

Este trabalho pretende descrever o processo de criminalização do MST, observando este fenômeno na esfera microssocial, através de estudo de caso da Comarca de Quedas do Iguaçu, interior do Paraná, compreendida como aquela que está envolvida imediatamente no conflito de terras que se estabelece com o acampamento dos integrantes do movimento em determinadas propriedades rurais. A hipótese é de que quanto mais próximo do conflito, maior a tendência da esfera de controle social formal punitivo (o Sistema Penal) criminalizar as condutas, face ao seu possível envolvimento com a (negação da) causa. No mapeamento da construção do processo de criminalização percebeu-se a influência que as instâncias de controle social difuso e institucionalizado constroem cotidianamente no meio ambiente comunicativo das relações sociais, gerando uma intensa estigmatização dos sujeitos envolvidos no MST, o que faz desembocar no sistema jurídico como criminalização da conduta participativa do movimento social dos sem-terra. O método adotado foi o indutivo e os procedimentos forma o bibliográfico e a pesquisa empírica.

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Publicado

2007-12-31

Como Citar

MARTINS, Daniele Comin. A criminalização dos movimentos sociais e sua possível institucionalização normativa: a luta por terras do MST no interior do Paraná - o caso de Quedas do Iguaçu. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 5, n. 9, p. 84–104, 2007. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v5i9.p84-104.2007. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/article/view/1892. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA NACIONAL