Três formas de entender a liberdade?

notas sobre a crítica neorrepublicana ao liberalismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v22i41.p63-83.2024

Palavras-chave:

republicanismo, neorrepublicanismo, liberdade, tradição, modernidade

Resumo

Contextualização: Há farto debate acerca do republicanismo na teoria política contemporânea, sendo uma das mais fortes tradições de pensamento político do Ocidente. Tal tradição foi reavivada como autônoma em relação ao liberalismo por pensadores, como Quentin Skinner, Philip Pettit e Maurizio Viroli, inseridos em uma tradição de pensamento político que se convencionou chamar de neorrepublicanismo. Ponto central do argumento neorrepublicano é a crítica ao conceito liberal de liberdade.

Objetivo: Busca-se retomar o argumento liberal acerca do conceito de liberdade para cotejá-lo com o conceito neorrepublicano. Assim, ao final, articula-se uma crítica alegadamente republicana ao argumento neorrepublicano.

Metodologia: Fazendo um apanhado da ideia de liberdade em pensadores liberais, bem como articulando este conceito na tradição republicana, desenvolveu-se um argumento filosófico demonstrando supostas fraquezas da crítica neorrepublicana.

Contribuições: Resgatando a tradição republicana desde suas origens clássicas, busca-se demonstrar que o argumento crítico ao liberalismo, presente no neorrepublicanismo, acaba por afastar este pensamento das bases clássicas da tradição republicana.

Biografia do Autor

Bruno Irion Coletto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pós-doutorando em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutor e Mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Política pela The New School for Social Research. Professor no Mises Academy, no Instituto Ives Gandra e na Academia Brasileira de Direito e Política. Gramado, RS, BR.

Downloads

Publicado

2024-12-04

Como Citar

COLETTO, Bruno Irion. Três formas de entender a liberdade? notas sobre a crítica neorrepublicana ao liberalismo. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 22, n. 41, p. 63–83, 2024. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v22i41.p63-83.2024. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/article/view/5292. Acesso em: 24 jan. 2025.

Edição

Seção

Artigos Originais