A questão da individualidade moderna na sociologia menor de G. Simmel
DOI:
https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v5i9.p300-307.2007Resumo
Num texto em homenagem a um dos autores clássicos do cânone da literatura ocidental, G. Deleuze e F. Guattari (1977) equivocam os hábitos da crítica literária ao caracterizarem a obra de seu homenageado, a saber, Franz Kafka, como sendo uma “literatura menor”. Em que consistiria, então, o minoritário, na obra de Kafka? Ou, o que seria uma literatura menor? Os autores apontam três características da literatura menor: ela introduz um coeficiente de desterritorialização no sistema da língua maior; trabalha num espaço exíguo, microscópico, no qual “cada caso individual é imediatamente ligado à política”, em contraponto à formação de blocos em amplo espaço da literatura maior; e aponta o “agenciamento coletivo de enunciação”, e nesse estado de “raridade”, “tudo adquire um valor coletivo”, permitindo conceber outra coisa que não “uma literatura dos mestres”. Opondo, assim a literatura menor à literatura maior, de mestres, os autores apontam, em seguida, que “grande e revolucionário, somente o menor”, e daí a pertinência para nós dos problemas de uma literatura menor: “como arrancar de sua própria língua uma literatura menor, capaz de escavar a linguagem e de fazê-la seguir por uma linha revolucionária sóbria? Como tornarse o nômade e o imigrado e o cigano de sua própria língua? Kafka diz: roubar a criança no berço, dançar na corda bamba. (...) Estar em sua própria língua como estrangeiro; “servir-se do polilingüismo em sua própria língua, fazer desta um uso menor ou intensivo”, seguindo “linhas de fuga criadoras”**...
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS
A submissão de artigo à apreciação da Equipe Editorial da Revista Opinião Jurídica implica, por este mesmo ato, a cessão, por parte do(s) autor(ES), para o Centro Universitário Christus – UNICHRISTUS, da referida OBRA para fins de reprodução, divulgação, distribuição, impressão, publicação e disponibilização, em qualquer forma ou meio que exista ou venha a existir, nos termos do art. 49 e os seguintes da Lei 9.610/98.
Parágrafo Primeiro. A cessão, objeto deste Termo, é feita a título não exclusivo e gratuito, abrangendo a totalidade da OBRA.
Parágrafo Segundo. A UNICHRISTUS poderá disponibilizar, para fins didáticos, a OBRA no todo ou em partes, vedada a alteração de seu conteúdo textual, ressalvadas correções e formatações que se fizerem necessárias.
Parágrafo Terceiro. A cessão é válida em quaisquer países, em língua portuguesa ou tradução, a critério da UNICHRISTUS.
DAS RESPONSABILIDADES
Ao submeter(em) artigo de sua lavra, o autor (e co-autores, se houver) assume(m), por este ato, a responsabilidade exclusiva pela integralidade do conteúdo da obra de sua autoria. Dessa forma, quaisquer medidas judiciais ou extrajudiciais concernentes ao seu conteúdo serão de sua inteira responsabilidade.
Parágrafo único. Em caso de pluralidade de autores, considera-se solidária a responsabilidade, ressalvadas as provas em contrário.