Editorial: Gestão – o olhar perante o bem-estar das pessoas

Autores

  • Fábio Fábio Shibao
  • Arnaldo Fernandes Matos Coelho
  • Laodicéia Amorim Weersma

DOI:

https://doi.org/10.12662/2359-618xregea.v12i2.p5-6.2023

Resumo

Tendo em vista os avanços tecnológicos e as constantes transformações nas quais as organizações estão inseridas, torna-se necessário que as corporações invistam na área de Gestão de Pessoas para se manterem competitivas e sobreviverem ao mercado.

Assim, o interesse pela temática “bem-estar no trabalho” tem crescido atualmente, porque as pessoas passam a maior parte do tempo de suas vidas no ambiente de trabalho (HIRSCHLE; GONDIM, 2020). O assunto traz reflexos em vários aspectos pessoais do colaborador bem como no desempenho, na produtividade e nos resultados da organização, o que é relevante como estudos nessa área (SIQUEIRA; ORENGO; PEIRÓ, 2014).

“Bem-estar no trabalho” é uma condição de saúde mental que vai além de não estar doente, envolve se sentir inteiro, fortalecido, autorrealizado, feliz e satisfeito com a vida (HOWELL et al., 2016). Assim, torna-se necessário que as organizações desenvolvam ações a fim de promover, motivar e engajar o colaborador, garantindo a saúde e a segurança, mantendo o interesse pelo trabalho de forma a contribuir para o aumento da produtividade e o crescimento da organização (NOGUEIRA; OLIVEIRA, 2022).

A busca pelos modelos de Gestão de Pessoas deixa evidente para as organizações a importância de acompanhar o processo evolutivo na obtenção do sucesso, tal como o aumento na produtividade, a eficiência e a eficácia no trabalho (KANUNGO et al., 2023).

Gestão de Pessoas tem o intuito de promover um modelo nos meios organizacionais em que as pessoas não são apenas um meio para gerar lucros, como no passado (FISCHER, 2002), isto é, as pessoas devem ser consideradas como a principal fonte de valor e não como um recurso a ser explorado no processo produtivo que pode, facilmente, ser substituído (LACOMBE; TONELLI, 2021).

Portanto, independentemente de suas raízes, as pessoas possuem necessidades cuja satisfação, ou não, é determinante para a sua realização, o que interfere diretamente em seu desempenho profissional; por conseguinte, a Gestão de Pessoas deixou de se concentrar, exclusivamente, na tarefa para atuar no comportamento e nas competências e agir também no “bem-estar no trabalho” de seus colaboradores (KANUNGO et al., 2023).

Convido-os para uma agradável leitura e pesquisa a partir desta edição!

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